Você sabe quem é o seu cliente?

Diga lá:  você sabe quem é o seu cliente?
Sabe mesmo? Constatou através de resultados reais e bem analisados?
Não vale achar.
Lembre-se do verso do Noel Rosa: "quem acha, vive se perdendo".
Se você sabe, procure identificá-lo dentro da última pesquisa feita no final do ano passado em todo o Brasil.
PERFIL DO CONSUMIDOR DE MODA NO BRASIL

• Multiplicador (4% da população) – primeiro a comprar novidades, valoriza marcas, qualidade e estilo; paga mais por isso e propaga o que é bom em seu grupo de convívio;
• Seguidor (37%) – compra na coleção, prefere o que é moda, valoriza mais estilo que qualidade, aceita trocar a marca para ter o mesmo produto mais barato, não espera pelas promoções, gosta de moda, é antenado e acompanha o assunto na mídia;
• Funcional (51%) – gosta de estar bem vestido, mais do que estar na moda, busca equilíbrio entre qualidade e preço, gosta de promoções, valoriza mais conforto e praticidade do que estilo;
• Independente (8%) – não se importa com a moda, nem com marcas, quer conforto pelo melhor preço, não associa moda a status, nem busca identificação com grupos ou tribos através da roupa;

Já identificou em que grupo seu cliente se enquadra?
Se identificou, faça agora uma análise de como ele se comportou no último semestre em todos os pontos de venda. Atacado, varejo, ponta de estoque, online... Segmente o comportamento: datas importantes, feriados, festas, promoção, lançamentos...
A realidade dos fatos que você levantou bate com a descrição do comportamento descrito na pesquisa?
Se ele é seguidor tem que ter comprado mais na coleção do que na promoção.
Se é funcional comprou mais na promoção. 
Se os dados não batem, ajuste sua pesquisa.
Se batem, melhore sua oferta.
Se ele gosta de promoções, tenha um calendário delas desde o lançamento.
Se ele gosta de lançamentos, faça pequenos eventos o ano todo, trabalhe para transmitir a ele novidades semanais.
Esse foco vai permitir que você também se prepare para as datas mais instáveis. E corrija o curso de estratégias que podem ter sido equivocadas. E por fim, porém não por último, permitir a construção do nosso "Mágico e Maravilhoso 2016".

Fonte: Eloisa Moura Simão