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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

"Baía de Guanabara: Águas e Vidas Escondidas"




A ocupação na Varanda do Museu de Arte Contemporânea, em forma de work in progress, que acontece de 6 a 21 de agosto de 2016, compartilha com o público o programa "Baía de Guanabara: águas e vidas escondidas", que busca desenvolver processos artísticos e pedagógicos de irradiação na cidade abordando questões ambientais. A exposição resultado deste processo será inaugurada no dia 02 de setembro, ficando em cartaz até 23 de outubro. 


A varanda do MAC é tomada como processo aberto para percursos de instalações e irradiações que remetem a processos de engajamentos e colaborações entre artistas, pesquisadores ambientalistas e comunidades. Uma instalação especial de Nelson Leirner, "Terra à vista", e a obra de Adriana Varejão, "Mãe D´água' e o Panorama da Baía de Guanabara, assim como a trajetória de intervenções na paisagem da Boa Viagem de Katie Scherpenberg, servem de âncoras para reunir nesta borda circular do MAC um conjunto de projetos experimentais entre artistas, cientistas e comunidades e condições de vida escondidas e desconhecidas. 



Assumindo conceitual e simbolicamente como referência e vocação intuitiva da arquitetura aberta da varanda do MAC a experiência ambivalente de mirante e sentinela, entre paisagem e meio ambiente, entre arte e mundo, vidas e saberes visíveis e invisíveis. O museu encontra na janela aberta para a Baía de Guanabara sua borda experimental para processos de irradiações da arte para a vida. O nome de Niterói como "Águas Escondidas", no idioma tupi-guarani, é apropriado como inspiração conceitual que aponta para relações que ultrapassam o visível dentro de um ecossistema de vidas. "A Baía de Guanabara, bará = mar, ou então guana (seio) bara (mar), mar do seio, não é habitada apenas para satisfazer as necessidades do reino humano, mas de um universo de seres e belezas que co-habitam a paisagem", explica Guilherme Vergara. 



Nesta proposta, o anel da varanda inaugura um percurso geográfico de instalações que também remetem ao conceito de irradiações com diferentes interfaces entre arte e ciência, obras e processos de colaborações entre artistas e agentes de ações coletivas e colaborativas em comunidades; cientistas, mergulhadores e pescadores, que definem tendências experimentais de um museu laboratório. Ressalta-se a vocação arquitetônica do MAC para o projeto arte e ações ambientais, onde tanto os artistas quanto o próprio museu são agentes de conexões sociais e de saberes na produção de redes ecológicas. Uma terceira margem de cruzamentos ou transbordamentos artísticos e culturais invoca o princípio feminino universal presente nas diferentes deusas ligadas às águas e oceanos, de Iemanjá e Afrodite (representada pelo coletivo Re-Afrodite do Chipre). 



Participam, ainda, desta exposição um conjunto de colaborações internacionais, tais como Nuno Sacramento, curador do Scotish Sculpture Workshop, Aurelien Gamboni e Sandrine Teixido (França), o coletivo Re-Afrodite, com Evanthia Tselika, Chrystalleni Loizidou, Athina Antoniadou, da Universidade de Nicósia, Chipre. 



O programa MAC Fórum também lançará importantes filmes especialmente desenvolvidos a partir de questões ambientais, como Os Descartados (The Discarded), de Annie Costner. Ainda previsto como parte do Programa Baía de Guanabara, o lançamento do filme de Celine Cousteau como parte do seminário internacional previsto para outubro. A visão e vocação do MAC como museu laboratório para uma perspectiva de arte em ação ambiental, se realiza como plataforma para práticas artísticas experimentais e colaborativas, reunidas neste programa como perspectivas de novas tendências conceituais de atravessamentos entre artistas-pesquisadores e coletivos em diferentes locais e condições adversas da Baía de Guanabara.
















Artistas participantes com as suas respectivas obras 

Katie Van Scherpenberg – Vídeo e fotos registrando a trajetória das intervenções conceituais da Katie Scherpenberg na paisagem da praia da Boa Viagem Vídeo (MENARA) com os registros das diferentes performances da artista, incluindo Sal + 1 sobre areia realizadas na Praia de Boa Viagem. 

Gabriela Bandeira e Rodrigo Freitas – "Entorno" – vídeo-instalação a partir das imersões realizadas na colônia de pescadores Cícero Queiroz, na região do Gradim, em São Gonçalo. As imagens são potencializadas com uma instalação sonora. Na tela, documentário com entrevistas com quatro pescadores dessa comunidade no fundo da Baía de Guanabara, onde há imagens do contexto destas entrevistas costurando e ilustrando os relatos dos pescadores. 

Nuno Sacramento – "Mesa Baldio - Da arte crítica à arte do cuidado" – projeto apoiado pelo British Council, iniciado em 2014 pelo Scottish Sculpture Workshop (Escócia), em parceria com o Observatório de Favelas, MAC Niterói e Macquinho, que se debruça sobre questões do território e do direito da cidade no Rio de Janeiro. O projeto é baseado numa série de ações coletivas lideradas por jovens habitantes de favelas do Rio de Janeiro e de Niterói. Na primeira ação (Nova Holanda, Maré) construiu-se uma mesa baseada na ideia de miolo. Com a ajuda de dois carpinteiros e de uma arquiteta, os jovens desenvolveram um processo de construção e design inspirado em uma rua da Maré (Rua Miolo), e que deu origem a um conjunto de mesas. Na segunda ação, um conjunto de jovens do Morro do Palácio (Niterói) construíram uma composteira, seguida de alguns canteiros onde produziram vegetais. Na terceira ação, os jovens fizeram pratos e tigelas de cera^micas. Finalmente, foram feitas bases, cadeiras e canecas, seguidas de uma refeição banquete. 

Ignês Albuquerque e Priscila Grimberg – A descoberta da "Casa Verde" do Sr. Hernandes no Bumba pela Inês Albuquerque é o ponto de partida e inspiração desta colaboração que se desdobra em práticas de agenciamentos que ultrapassam categorias convencionais entre arte e vida, artista e não artista. A Casa Verde do Sr. Hernandes é também uma escultura muito especial de reinvenção estética e terapêutica ambiental do habitar. Pode-se à primeira vista aproximar este caso com a obra-viva do artista Kurt Schwitters (1887-1948), Merzbau, ou Casa Merz. As apropriações e reinvenções do Hernandes também estará sendo colocada em aproximação e diferenças com a obra de Nelson Leirner. Porém o Sr. Hernandes não é um artista e toda essa guinada na vida que transforma sua casa em uma grande assemblagem ou bricolage existencial e afetiva é fruto de uma grande perda de sua companheira e esposa. Por outro lado, a Inês assume também um papel fundamental como artista educadora e agente de processos de valorização e ressignificação social da vida e talentos de Sr. Hernandes. Trata-se, aqui, de uma trajetória de encontros e afetos mútuos como um acontecimento com plena potencia de futuro. Ambos são agentes e atuam em uma transborda da vida que se reinventa como arte e a arte que se reconfigura como lugar de transformações compartilhadas de sentidos de pertencimento e ações ambientais coletivas. 

Martha Niklaus – "Horizonte Negro / Diários de Bordos" – uma obra-instalação diante da vista da Baía de Guanabara que se apresenta como manifesto com a participação dos velejadores da Marina da Glória. No dia 12 de julho de 2015, eles realizaram a performance Horizonte Negro, na Baia de Guanabara, que trouxe 26 embarcações, com grandes bandeiras pretas em seus mastros, criando uma coreografia náutica, que foi avistada da Praia do Flamengo e da Urca. Foi criada pela artista em solidariedade à luta dos velejadores contra a transformação da única marina pública da cidade do Rio de Janeiro em um polo gastronômico, shopping, área de eventos e estacionamento. A obra se coloca em luto contra todos os problemas da cidade, inclusive em relação ao meio-ambiente. Por outro lado, uma ordem e escala alternativa de relações humanas se espalha como saídas para o coletivo, para as micro-geografias de resistências sociais, poéticas e ambientais. Os Diários de Bordo trazem um pequeno testemunho de vidas escondidas de pessoas que transformam seus barcos em casas flutuantes como habitantes invisíveis da Marina da Glória e Baía de Guanabara. 

Fernando Moraes – "BiodiversidArte Marinha" toma da vista das Ilhas das Cagarras diante da varanda para unir ciência e arte em suas componentes da história, biologia e oceanografia formam um amalgama inédito com exemplares biológicos, fotos, vídeos e iconografias raras do país que tem a maior costa atlântica do mundo e um povo miscigenado. O mundo submarino registrado pelas lentes dos cientistas-artistas resgata uma outra fronteira entre águas e vidas escondidas como indagação também entre o dentro e o fora do museu e da arte. 

Lia do Rio e Enrique Banfi – "Vozes de Baleias – Séc. XVIII / Séc. XXI" – Reprodução da pintura de Leandro Joaquim "Vista da Baia de Guanabara com Baleias, séc.XVIII" – Instalação sonora com os sons emitidos pelas baleias para criar uma tensão entre o acontecimento relatado no quadro pintado no séc. XVIII e a visão atual. 

Coletivo Re Aphrodite – "Shrines / Habits - Santuários / Hábitos" – Colcha de Milagres Cotidianos. Com a colaboração da Universidade de Nicosia. 

Artistas: Evanthia Tselika, Chrystalleni Loizidou, Athina Antoniadou Colaboradores: Rosa Couloute, Stephanos Staphanides e a Federation of Filipino Organizations Cyprus (FFOC). 

Série de intervenções em espaços públicos na forma de instalações fluidas de Santuários para a Deusa da Água (Afrodite) no Chipre e no Rio de Janeiro. Elas são propostas ritualisticamente de tal maneira que sejam abertas para histórias, questões e trocas com a participação do público. 

Re-Aphrodite é um grupo de mulheres independentes sem fins lucrativos, baseado em Chipre, de pesquisadoras e agentes ativistas com foco nas questões de gênero, desigualdade social e outras questões políticas e sociais cipriotas através de pesquisa e práticas educativas, curatoriais e criativas. Começaram esta iniciativa em 2010 com Chrystalleni Loizidou e Evanthia Tselika, e, desde então, atuam como coletivo. 

Aurelien Gamboni e Sandrine Teixido - "A Tale as A Tool" – Uma fábula como ferramenta 

Patrocínio: Pro Helvetia 

Projeto site-specific resultante de uma investigação de longo prazo, baseada sobre o conto do Edgar Allan Poe, A descida no rodamoinho (maelström). No contexto da exposição “Baía de Guanabara: Vidas e Águas Escondidas”, Gamboni e Teixido pretendem estabelecer ligações com a história do ambiente da Baía de Guanabara e com percepções do lugar estabelecidas pela arquitetura do Oscar Niemeyer. A intervenção tem a forma de uma parede de investigação, incluindo arquivos áudio e imagens, que será completada no decorrer da exposição. Para isso, serão organizados encontros, ativações públicas, entrevistas com a perspectiva de pensar o equipamento necessário para construir novas relações e preocupações compartilhadas. 

Adriana Varejão – Apoio 'Immensum' 

Uma instalação especial de obras da Adriana Varejão, incorporada ao circuito de transbordas entre artistas, cientistas e ações colaborativas ambientais. A obra Mãe D'água de Adriana Varejão traz a imagem de Iemanjá negra como se estivesse no fundo do mar. Ainda o Panorama da Baía de Guanabara da artista pintado em um estilo de pintura chinesa remete mais uma vez às bordas entre paisagens dentro e fora do museu, entre tempos e múltiplas temporalidades que compõem a natureza “anacrônica do contemporâneo”. 

Nelson Leirner – 'Terra à Vista' – instalação especial para a varanda 

A obra de Leirner será um ponto culminante de passagens entre gerações de artistas e as novas tendências conceituais de arte em ações ambientais. Concebida especialmente para a vista da paisagem envolvendo a arquitetura e os visitantes em uma única experiência entre espectador e tripulante de uma arca de criaturas que cruzam imaginários popular, religiosos e zoológicos. Os visitantes entram na obra como parte de uma família que ultrapassa a espécie humana. 

"Baía de Guanabara: Águas e Vidas Escondidas", coletiva 
Curadoria: Luiz Guilherme Vergara 
Local: Varanda do MAC 
Ocupação da Varanda: 06 de agosto a 21 de agosto de 2016 
Exposição: De 02 de setembro a 23 de outubro de 2016 

De terça a domingo, das 10h às 18h. A bilheteria fecha 15 minutos antes do término do horário de visitação. Valor do ingresso: R$ 10 (entrada gratuita às quartas-feiras). Estudantes, professores e pessoas acima de 60 anos pagam meia. Entrada gratuita para estudantes da rede pública (ensino médio), crianças de até 7 anos, portadores de necessidades especiais e moradores ou nascidos em Niterói (com apresentação do comprovante de residência) e visitantes de bicicleta. 

Museu de Arte Contemporânea - MAC 
Endereço: Mirante da Boa Viagem, s/n – Niterói RJ 
Informações: 21 2620 2400 / 2620 2481 



Fonte:  http://www.culturaniteroi.com.br/


9ª edição do "Niterói Em Cena"





A 9ª edição do "Niterói Em Cena", um dos maiores festivais de teatro do país, será realizada no Teatro Popular Oscar Niemeyer, entre os dias 15 e 25 de setembro, sempre às 20h. 


Criado em 2008, pelo produtor cultural Fábio Fortes, o tradicional evento vai reunir artistas de todo o país. Esta edição recebeu mais de 200 inscrições de todas as partes do Brasil e foram selecionadas peças de São Paulo, Fortaleza, Minas Gerais, além de espetáculos de Niterói, São Gonçalo, Nilópolis, Petrópolis, Cabo Frio e outras cidades do Estado do Rio de Janeiro. 

Durante 10 dias, mais de 30 grupos passarão pelo palco do Teatro Popular. O festival contará com duas mostras distintas: "Peças Adultas" (de 21 a 24 de setembro, às 20h), e "Cenas Curtas" (de 15 a 18 de setembro, às 20h). No dia 25 de setembro, acontecerá a reapresentação de cinco cenas curtas e a entrega de prêmios do festival. Além disso, o público e os artistas envolvidos poderão participar de debates críticos, que estão previstos para o final das atrações e têm por finalidade promover uma intensa reflexão sobre o desenvolvimento da linguagem teatral. 

Na edição 2016, houve a seleção de quatro peças vencedoras de grandes prêmios do teatro brasileiro, entre elas: "Se eu fosse Iracema", indicada ao Prêmio Shell de melhor atriz e "Hominus Brasilis", indicada ao prêmio de melhor direção, também no Shell. Os espetáculos "Acorda Amor!" e "BlackBird" completam a agenda. Assim, o público vai poder conferir as melhores peças que estiveram em cartaz no Rio e em São Paulo nas últimas temporadas. 

Além disso, foram selecionadas 28 cenas curtas com linguagens teatrais diversas para participar desta edição. Quem for ao festival poderá também assistir a esta reunião em um único dia. Comédias, teatro narrativo, tragédias, número de palhaços, teatro em plataforma, dentre outras linguagens, irão proporcionar ao público uma experiência diversificada e completa. Ao fim de cada dia, o público poderá votar na cena que mais gostou, proporcionando a cena curta mais votada o prêmio do júri popular. 

O festival tem como objetivo discutir a cena teatral brasileira e proporcionar um panorama do teatro contemporâneo praticado pelos profissionais, estudantes e entusiastas da 5ª arte, possibilitando uma visão múltipla e diversa das Artes Cênicas através de suas pesquisas e experiências. 


PROGRAMAÇÃO COMPLETA 

Mostra de Cenas Curtas (competitiva) 

*apresentações a partir das 20h 

Dia 15/09 (quinta-feira) 

1º) Homo Condominus 
2º) Aos Vinte 
3º) País das "Maravilhas" 
4º) Doideira de Amor 
5º) O Sexto Céu de Júpiter 
6º) Menino Baleia 
7º) Lágrimas de Beterraba 

Dia 16/09 (sexta-feira) 

1º) Tendo Saúde Tá Bão 
2º) Panchito Gonzalez 
3º) Macacos 
4º) O Marido da mãe d’água 
5º) A França já tem um Rei 
6º) Valkiria 
7º) Procura-se Profundidade 

Dia 17/09 (sábado) 

1º) Grande Edgar 
2º) Sofénia Amadeo, a Pintura 
3º) É Sobre Você Também 
4º) O Assalto 
5º) A Cabaça da Existência 
6º) Noite Escura 
7º) Ensaio meu 

Dia 18/09 (domingo) 

1º) Apineia 
2º) Sapatos Pretos 
3º) #40 Segundos 
4º) Café 
5º) Noite de Estreia 
6º) Certificação Compulsória de Atores – Método da Enzima Monoamina Oxidase 
7º) O Fabuloso 


Mostra Peças Adultas (não competitiva) 

Dia 21/09 (quarta-feira) 

Acorda Amor! 

Dia 22/09 (quinta-feira) 

Blackbird 

Dia 23/09 (sexta-feira) 

Se eu fosse Iracema 

Dia 24/09 (sábado) 

Hominus Brasilis 

Premiação / Encerramento 

Dia 25/09 (domingo) 

A produção do festival convidará as 5 (cinco) melhores cenas curtas na opinião do Júri Popular, participantes dessa edição, para se reapresentarem. Além disso, ocorrerá a entrega de prêmios aos vencedores da mostra "Cenas Curtas". 


Serviço 

9º Festival Niterói em Cena – com um grito preso na garganta 

Data: De 15 a 25 de setembro de 2016 
Mostra Cenas Curtas – dias 15, 16, 17 e 18 de setembro, às 20h 
Mostra Peça Adulta – dias 21, 22, 23 e 24 de setembro, às 20h 
Reapresentação das 5 melhores cenas do festival e entrega de prêmios - 25 de setembro, às 20h 

Classificação etária: Livre 
Lotação: 460 lugares 
Ingressos: R$ 20 

Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer 
Endereço: Rua Jornalista Rogério Coelho Neto, s/nº, Centro, Niterói 
Telefone: (21) 2613-2734 

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

ArtRio 2016 reforça a importância do mercado de arte no Brasil e no mundo

19 novas galerias estreiam na feira este ano 
A Feira vai trazer para a cidade 50 colecionadores e curadores A ArtRio se consolida no calendário internacional de arte e faz este ano uma feira com foco nos colecionadores e curadores. 
Reconhecida como um dos mais importantes eventos do segmento no mundo, a ArtRio quer apresentar o melhor do cenário da arte brasileira e mundial e também se firmar como um evento com expressivos resultados para as galerias.
Entre os dias 28 de setembro e 2 de outubro, 73 galerias de arte moderna e contemporânea estarão nos armazéns do Píer Mauá. “Queremos apresentar uma feira com reais possibilidades de geração de novos negócios – mantendo o alto padrão de qualidade mas totalmente adequada ao cenário atual. Nosso foco esse ano está nos colecionadores e curadores brasileiros e internacionais, que virão ao evento a convite da ArtRio. Temos que ter em mente também que o momento é muito favorável à arte brasileira, que nos últimos anos teve forte projeção no mercado internacional. Além disso, continuamos com nossa meta de apresentar galerias e artistas novos, possibilitando novas descobertas e uma oxigenação do mercado”, indica Brenda Valansi, sócia da ArtRio. Em 2016, a ArtRio terá a participação de 19 novas galerias, sendo 11 brasileiras e as demais vindo de Argentina, Alemanha e Estados Unidos. A feira internacional faz parte do calendário oficial de eventos da cidade do Rio de Janeiro. Realizada pela Bex Produções, a ArtRio é uma grande plataforma de ações, com desdobramentos realizados ao longo de todo o ano, atingindo diferentes públicos na difusão do segmento da Arte no país. O ponto principal deste calendário é a feira internacional, este ano em sua 6ª edição. Entre os focos das ações e projetos da plataforma ArtRio estão estimular o crescimento de um novo público oferecendo acesso à cultura, incentivar a criação de novas coleções; e auxiliar no resgate da memória da arte com base na valorização dos artistas, galeristas e curadores brasileiros. Uma importante meta da ArtRio é a difusão da prática da doação de obras para museus e coleções públicas no Brasil. Dessa forma, estaremos enriquecendo os acervos e possibilitando o acesso e conhecimento.
Nas últimas edições da ArtRio foi feita parceria com o Museu de Arte do Rio – MAR, estimulando os visitantes do evento a doarem obras expostas – previamente selecionadas e identificadas nas galerias pelos diretores da instituição. Em 2015, o Museu recebeu mais de 40 doações adquiridas na feira. Em 2016, o MAR apresentou a exposição "Ao amor do público I - Doações da ArtRio (2012-2015) e MinC/Funarte", com obras recebidas neste período. “Um dos mais importantes focos da ArtRio é reforçar o Brasil no mercado de arte mundial. Esse é um trabalho de dois sentidos: dar visibilidade global para a arte brasileiras e nossos artistas, assim como trazer para o país importantes nomes e trabalhos internacionais. Desde sua primeira edição, a ArtRio possibilita esse encontro de nomes já consagrados e importantes na história da arte moderna e contemporânea com a valorização e exposição de novos nomes que vem oxigenar o mercado. Queremos que a ArtRio participe de todos os ciclos e momento da Arte no país, e dessa forma temos nossos patrocinadores e apoiadores também neste trabalho de incentivar, crescer, valorizar e renovar todas as esferas da Arte.” reforça Luiz Calainho, sócio da ArtRio. Pelo quinto ano consecutivo, o Bradesco é o patrocinador máster da ArtRio, através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. A feira de arte tem também patrocinio da AON, apoio da Heineken, Minalba e apoio institucional da Estácio e Klabin. ARTRIO – FEIRA INTERNACIONAL DE ARTE Seleção das Galerias As galerias participantes da ArtRio passam pela aprovação de um comitê de seleção que analisa diversos pontos como relevância em seu mercado de atuação, artistas que representa – com exclusividade ou não -, número de exposições realizadas ao ano e participação em eventos e/ou feiras. O Comitê 2016 é formado pelos galeristas Alexandre Gabriel (Galeria Fortes Vilaça / SP); Anita Schwartz ( Anita Schwartz Galeria de Arte / RJ); Elsa Ravazzolo (A Gentil Carioca / RJ); Greg Lulay (David Zwirner / Nova Iorque - EUA); Eduardo Brandão (Galeria Vermelho / SP) e Max Perlingeiro (Pinakotheke Cultural / RJ). Programas  PANORAMA Participam galerias nacionais e estrangeiras com atuação estabelecida no mercado de arte moderna e contemporânea.  VISTA Programa dedicado às galerias jovens, com projeto de curadoria experimental. Com foco em arte contemporânea emergente, as galerias desenvolvem propostas artísticas inovadoras especialmente para feira.

PAÍSES – GALERIAS PARTICIPANTES DA ARTRIO 2016  Alemanha  Argentina  Brasil  Estados Unidos  França  Suíça  Uruguai GALERIAS PARTICIPANTES PANORAMA  A Gentil Carioca (Rio de Janeiro, Brasil)  Almeida & Dale (São Paulo, Brasil)  Anita Schwartz Galeria de Arte (Rio de Janeiro, Brasil)  Artur Fidalgo (Rio de Janeiro, Brasil)  Athena Galeria de Arte (Rio de Janeiro, Brasil)  Bergamin & Gomide (São Paulo, Brasil)  Carbono Galeria (São Paulo, Brasil)  Casa Triângulo (São Paulo, Brasil)  Celma Albuquerque (Belo Horizonte, Brasil)  Colecionador Escritório de Arte (Rio de Janeiro, Brasil)  David Zwirner (Nova York, EUA)  E Thebaldi Galeria (Rio de Janeiro, Brasil) – ESTREIA  Folio (São Paulo, Brasil)  Gabinete de Arte K20 (Brasília, Brasil  Galeria Athena Contemporânea (Rio de Janeiro, Brasil)  Galeria da Gávea (Rio de Janeiro, Brasil)  Galeria de Arte Ipanema (Rio de Janeiro, Brasil)  Galeria Estação (São Paulo, Brasil)  Galeria Fortes Vilaça (São Paulo, Brasil)  Galeria Frente (São Paulo, Brasil) - ESTREIA  Galeria Inox (Rio de Janeiro, Brasil)  Galeria Luisa Strina (São Paulo, Brasil)  Galeria Lume (São Paulo, Brasil)  Galeria Marilia Razuk (São Paulo, Brasil)  Galeria Mezanino (São Paulo, Brasil) – ESTREIA  Galeria Millan (São Paulo, Brasil)  Galeria Murilo Castro (Belo Horizonte, Brasil)  Galeria Nara Roesler (São Paulo, Brasil)  Galeria Oscar Cruz (São Paulo, Brasil)  Galeria Raquel Arnaud (São Paulo, Brasil)  Galeria Sur (Montevidéu, Uruguai)  Galeria Vermelho (São Paulo, Brasil)  Galerie Agnès Monplaisir (Paris, França)  Galerie Bernard Ceysson (Paris, França)  Gary Nader – Miami / New York (Miami, EUA) – ESTREIA  Graphos:Brasil (Rio de Janeiro, Brasil) – ESTREIA  Gustavo Rebello Arte (Rio de Janeiro, Brasil)  Hilda Araujo Escritório de Arte (São Paulo, Brasil) – ESTREIA  Luciana Caravello Arte Contemporânea (Rio de Janeiro, Brasil)  Lurixs: Arte Contemporânea (Rio de Janeiro, Brasil)  Marcia Barrozo do Amaral (Rio de Janeiro, Brasil)  Mercedes Viegas Arte Contemporânea (Rio de Janeiro, Brasil)  Mul.ti.plo Espaço Arte + Polígrafa (Rio de Janeiro, Brasil)  Other Criteria: New York / London (Nova York, EUA)  Paulo Kuczynski Escritório de Arte (São Paulo, Brasil)  Pietro Atchugarry (Pablo Garzón, Uruguai)  Pinakotheke (Rio de Janeiro, Brasil)  Praxis (Buenos Aires, Argentina) – ESTREIA  Referência Galeria de Arte (Brasília, Brasil)  Roberto Alban Galeria (Salvador, Brasil)  Ronie Mesquita Galeria (Rio de Janeiro, Brasil)  Rudolf Budja Gallery (Miami, EUA) – ESTREIA  Silvia Cintra + Box 4 (Rio de Janeiro, Brasil)  SIM Galeria (Curitiba, Brasil)  Simões de Assis Galeria de Arte (Curitiba, Brasil)  Zipper Galeria (São Paulo, Brasil) VISTA  Cavalo (Rio de Janeiro, Brasil) – ESTREIA  Espace_L (Genebra, Suíça)  Gachi Prieto Arte Latinoamericano Contemporáneo (Buenos Aires, Argentina) – ESTREIA  Galeria Movimento Arte Conteporânea (Rio de Janeiro, Brasil) – ESTREIA  GAM – Gallery Am Meer (Dusseldorf, Alemanha) – ESTREIA  Martha Pagy Escritório de Arte (Rio de Janeiro, Brasil) – ESTREIA  Matias Brotas Arte Contemporânea (Vitória, Brasil)  Oma Galeria (São Bernardo do Campo, Brasil) – ESTREIA  Orlando Lemos Galeria (Nova Lima, Brasil)  Piedras (Buenos Aires, Argentina) – ESTREIA  Portas Vilaseca Galeria (Rio de Janeiro, Brasil)  Quimera (Buenos Aires, Argentina) – ESTREIA  Tal Art (Rio de Janeiro, Brasil) – ESTREIA  Tramas Arte Contemporânea (Rio de Janeiro, Brasil) – ESTREIA  Um Galeria de Arte (Rio de Janeiro, Brasil) - ESTREIA A editora alemã Taschen terá um estande com seus principais títulos de Arte. Também está confirmada a presença da Unisaber Livraria, especializada em livros de Arte, Design e Fotografia.

SERVIÇO ARTRIO 2016 Data: 29 de setembro a 02 de outubro (quinta-feira a domingo) 

Preview para convidados – 28 de setembro (quarta-feira)

Local: Píer Mauá – Av Rodrigues Alves 10 – RJ – Entrada entre os armazéns 1 e 2 PLATAFORMA ARTRIO 2016 

A ArtRio tem suas bases em três grandes pilares: Conexões, Conteúdo Artístico e Feira Internacional. Conexões Ligações e parcerias da ArtRio com outras marcas ou instituições.  - Prêmio FOCO Bradesco/ArtRio 

Chegando a sua 4ª edição em 2016, o Prêmio FOCO Bradesco ArtRio tem como objetivo fomentar e difundir a produção de artistas visuais emergentes, com até 15 anos de carreira. Serão selecionados três artistas brasileiros, que terão a oportunidade de participar de residência e exposição em três importantes instituições do cenário atual e também vão expor na ArtRio 2016. A seleção dos vencedores será feita por um Comitê Curatorial independente com a direção do curador do Prêmio, Bernardo Mosqueira, e representantes de cada uma das instituições parceiras; Consuelo Bassanesi (Despina/ Largo das Artes), Samantha Moreira (Chão Luiz) e Pablo León de la Barra (Casa Wabi)  CIGA – Circuito Integrado de Galerias de Arte A 3ª edição do CIGA aconteceu entre os dias 20 e 21 de maio e teve a participação de 22 galerias, sendo 5 estreantes. Durante o CIGA, as galerias têm programações especiais com abertura de exposições, visitas guiadas, finissages e performances, entre outras atividades. O CIGA tem entre seus objetivos estimular a visitação às galerias de arte, além dos museus e centros culturais.  ArtRio Social Agenda de atividades que levam cultura, informação e arte para organizações não-governamentais e escolas da rede municipal de ensino. Entre as ações estão visitas guiadas a exposições em centro culturais e museus, organização de palestras e doação de materiais para serem reutilizados por artesãos da ONGs. 

Intervenções Bradesco/ArtRio Exposição realizada nos mesmos dias da feira, leva obras de larga escala para espaços públicos. Em 2016, será realizada nos jardins do Museu da República. Conteúdo Informação e entretenimento, com foco na divulgação de conteúdo artístico:  Portal ArtRio www.artrio.art.br

Com atualização permanente durante o ano, é uma grande central de notícias sobre o universo das artes, com informações sobre o que acontece no Rio de Janeiro e no mundo. Dessa forma, a marca ArtRio traz a arte para uma pauta mais abrangente, estimula a divulgação artística e dos conceitos da arte, enquanto fornece as bases para a formação de um novo público. O portal traz a agenda dos eventos, exposições e mostras realizadas na cidade e tem parceria com os museus e galerias para constante divulgação de suas atividades.  Pílulas de Arte Série de programas, com até três minutos de duração cada, realizados em parceria com o Canal CURTA! com depoimentos de artistas brasileiros contemporâneos sobre seus processos criativos e obras, além de entrevistas com curadores, críticos e galeristas.  Circuitos Artísticos Criação de circuitos de arte na cidade do Rio de Janeiro, com a indicação, dentro de uma linha de visitação e história, de roteiros de arte (pública, imaterial, urbana, arquitetônica etc) que estão em locais de visitação pública (ruas, museus, galerias, paisagens).  Web Rádio Disponível 24 horas por dia com música de qualidade, entrevistas e notícias sobre o cenário de artes visuais. Em sua programação está o primeiro programa nacional totalmente dedicado à Arte Sonora. A rádio conta também com mixtapes assinadas por convidados. ARTRIO NAS REDES SOCIAIS  Mais de 102 mil fãs no Facebook  Mais de 110 mil seguidores no Google Plus  Mais de 24,2 mil seguidores no Instagram  Mais de 27,4 mil aparições da #artrio no Instagram  5.752 aparições da #artrio2015 e 2.376 aparições da #artrio2014 nas redes sociais  12.157 aparições da #compartilhearte nas redes sociais  Mais de 400 matérias publicadas no portal anualmente  Produção de mais de 15 vídeos Pílulas de Arte www.artrio.art.br www.twitter.com/artriofair Instagram: @ artrio.art.br Facebook: ArtRio-Feira-Internacional-de-Arte-do-Rio-de-Janeiro


domingo, 18 de setembro de 2016

O Triunfo da cor - O pós-impressionismo: Obras primas do Musée dÓrsay no CCBB RJ até o dia 17 de outubro
















































O Triunfo da Cor

A questão da cor na pintura ocidental sempre foi objeto de debates apaixonados. Durante o século 19, ela opõe, de um lado, os adeptos de uma arte dominada pelo desenho, e, do outro, os partidários de uma expressão baseada nas sensações visuais. O confronto tem início com Ingres e Delacroix, dentro da própria Academia de Belas Artes de Paris. 
O advento da sociedade industrial, na segunda metade do século, vem alterar radicalmente essa divisão. Os impressionistas impõem a superioridade da percepção visual à expressão da sensibilidade contemporânea _ em uma sociedade dominada pelo movimento e pela velocidade, sua pintura põe abaixo a concepção de uma arte baseada em cânones estéticos imutáveis. A subjetividade da percepção permite que a cor se emancipe das tonalidades regionais e de sua relação puramente mimética com a realidade.
A geração de artistas que sucede aos impressionistas entre 1885 e 1905 agregoa uma abordagem múltipla da cor:  ora subjetiva e científica, com a decomposição de seu espectro, ora emocional, sensual, cerebral, filosófica ou simbolista. Essa vanguarda, que reúne artistas tão diferentes entre si como Van Gogh, Toulouse-Lautrec, Gauguin, Seurat, Signac,Bonnard, Maurice Denis, Odilon Redon e Matisse, é batizada pelo crítico de arte britânico Roger Fry com o termo genérico de "pós-impressionista", Ela promove uma revolução estética por intermédio do triunfo da cor.
Tal realização é aqui apresentada a partir de uma seleção de obras-primas das coleções pós-impressionistas dos museus dÓrsay e de IÒrangerie, em um percurso organizado em quatro seções.

Isabelle Cahn
Curadoria Científica