Loja Virtual Moda e Styles

quarta-feira, 11 de abril de 2012

MODA OU ESTILO



Moda ou estilo



Ao usarmos a cor ou a silhueta que acreditamos estar na moda, não significa que temos Estilo.
Estilo é algo muito maior, algo que se tem ou não. Dizem que quem tem já nasce com ele.
Pessoas que têm Estilo são como cometas, que trazem atrás, milhares de estrelas querendo ser como eles - por isso milhões de pessoas, a todo o momento tentam demonstrar Estilo.
Não devemos pensar que, ao usarmos aquele pretinho básico, estamos cobertos de Estilo, o Estilo vai além, envolve muito mais coisas. Então, se Estilo é pessoal, como administrar a figura do estilista?
O estilista não impõe, mas propõe uma forma de ser e agir, e as pessoas de Estilo devem pegar suas propostas e filtrá-las, dando a sua interpretação pessoal a essas propostas.
Não é entupindo um closet com roupas do Armani que vamos adquirir uma forma Armani de ser.
Uma pessoa de Estilo pode perfeitamente usar um blazer Armani, e sob este, uma camiseta...Hering (com fios mercerizados de fibras penteadas, naturalmente), pois esta pessoa vai saber o que é bom ou não em termos de malharia, e se posso pagar menos pelo mesmo artigo, porquê pagar mais caro?
Se Estilo é algo nato, uma pessoa que nasceu sem o tal Estilo estaria condenada a viver o resto da vida sem ele. Sinceramente acho que não. Estilo para mim é como vocação, e moda, como talento. Pessoas talentosas, mas sem vocação são sempre “remplis de soi même”, chatas, e quase sempre sem muita coisa a dizer, pois acreditam que pelo fato de fazerem extremamente bem determinada coisa não têm mais nada a aprender, ao contrário da pessoa com vocação, mas com pouco talento, que por terem consciência de suas limitações, buscam a todo instante, aprender, estudando, observando e principalmente ouvindo pessoas mais experientes (e saber ouvir, convenhamos, é uma arte) para, desta forma chegar ao talento.
Haveria uma cartilha básica que ensinasse a ter Estilo?
Se houvesse, acredito que o primeiro requisito solicitado ao aspirante a ter Estilo seria a humildade. Reconhecer a própria falta de Estilo já é uma atitude corajosa, própria de pessoas de Estilo.
A humildade deveria vir acompanhada de outros quesitos imprescindíveis, e entre estes quesitos mais importantes devemos destacar a Atitude. Ter Atitude neste mundo globalizado, em que somos obrigados cada vez mais a conviver pacificamente com as diferenças, é algo inadiável. A atitude muitas vezes se confunde com o próprio conceito de Estilo, sendo muitas vezes difícil, quase impossível, diferenciar um do outro, por isso quando falarmos em Estilo estaremos também falando de Atitude.
Muitas pessoas pensam que Estilo está ligado a poder econômico. Puro engano. Que o diga Channel, essa mulher revolucionária que mudou a forma de pensar, ver e usar moda.
Amada ou odiada, pessoa de extremos e uma das mulheres mais copiadas no mundo todo, Channel antes de entrar para o mundo fashion era uma chapeleira de província, que permaneceu sempre fiel às suas origens. -
Estilo é auto-expressão, é usar aquilo que nos dá prazer, sem nos violentar - Estilo é o exercício da criação em todos os níveis - É achar significado nas coisas mais simples - É gostar de animais, mas também, e sobretudo, de gente. - É jogar fora aquilo que é apenas “bonitinho” - É não ter medo, principalmente de experimentar. - É trabalhar, no sentido mais literal. - É ter persistência - É pensar - É saber escolher - É respeitar o Estilo alheio - É aceitar seus defeitos. - É ter intuição - É exercitar a felicidade “ESTILO É VOCÊ SER VOCÊ MESMO”


EXPOSIÇÃO DA BONECA BARBIE - PLAZA SHOPPING NITERÓI- RJ



EXPOSIÇÃO DA BONECA BARBIE



Passeio com Galgo. Barbie e seu majestoso galgo passeiam pela fresca brisa da tarde. Vestida com um conjunto cinza-chumbo, Barbie é a expressão do refinamento dos anos1920. Cabelos "a la garçonne", chapéu-touca, meias rayon, peles e sapatos fivela.


Valsa. Em 1930 as saias voltaram a cobrir os joelhos, surgindo uma mulher mais madura e sofisticada. Homenagem à dança de salão da época, a Valsa, e ao casal Fred Astaire e Ginger Rogers.


Titanic. A atriz Kate Winsley representou o papel romantico Rose Dewitt Bukater,, no filme épico Titanic de 1997. O navio transatlântico Titanic afundou em 1912, após colidir com um iceberg.


Minha adorável dama. Reprodução do vestido rosa usado pela atriz Audrey Hepburn no musical "Fair lady": traje de passeiodo início do séc.XX feito de musseline de seda e cetim, com gola alta e chapéu largo.


Corrida de Ascot. Ênfase nas curvas, rendas e arabescos. As barras adornadas formavam uma cauda. A sombrinha de cabo longo era obrigatória para preservar a brancura da pele. Traje passeio de 1910.


Barbie é o retrato da realeza como Maria Antonieta, rainha da Françano séc XVIII.Ela traja um extravagante vestidocom dobras, laços e rendas, próprios do estilo Rococó. Seucolar de diamantes desencadeou a Revolução Francesa.


A barbie está luxuosa nesta homenagem à rainha Elizabeth e ao famoso vestido usado por ela nas cerimônias do reino. A gola de rendas estilo Médici e o penteado para trás lhe conferem uma elegância clássica, típica da realeza inglesa. Séc XVI.


Elizabeth Taylor de noiva


Charleston. Nos anos 20, a paixão pela dança foi muito valorizada. As mulheres passaram a usar trajes que facilitavam seus movimentos. Barbie está exuberante em porcelana esculpida para receber a pose da dança da época o "Charleston".


"E o vento levou" Em meados do séc XIX, quanto maior o vestido, maior o status social da mulher.Nesta época os homens fizeram dos ternos seus uniformes do dia-a-dia. Na recriação de Scarlett, a barbie usa um lindo vestido com armação gaiola, típico da primeira fase da era vitoriana.

COCO CHANEL



Coco Chanel


Coco Chanel tinha um talento proeminente e revolucionário da década de 20. Anos depois surgiu Elza Schiaparelli, outra estilista que também foi um elemento importante de todo o movimento artístico da época. Madame Chanel era amiga íntima de Couctéau, Picasso e Stravinsky.
No final da década de 20, um novo estilo estava para ser criado. As saias encurtaram-se ao máximo (não tanto quanto na década de 60) em 1927. Não era do interesse de todos que as saias fossem curtas. Gabrielle Chanel nasceu na cidade de Saumur, no interior da França do século 19 (mais precisamente em 19 de agosto de 1883), mas passou seus primeiros anos na terra austera de Auvergne. Lutou arduamente para se livrar do passado, onde convivia com a pobreza e a infidelidade.
A mãe era doente e o pai, vendedor ambulante do sul e vivia viajando por outras cidades e com outras mulheres. Gabrielle tinha menos de 12 anos quando a mãe morreu de tuberculose; poucas semanas depois, o pai a abandonou com duas irmães num orfanato em Aubazine e ela nunca mais o viu.
Ela era uma pessoa que se sentia infeliz e ao mesmo tempo orgulhosa, confessou-se como uma criança revoltada. Coco Chanel, como ficou conhecida após ter sido apelidada por seu pai e quando se apresentava num cabaré onde cantava a música intitulada "Quem Viu Coco") tornou-se, então, ícone de expressão do estilo único e universal da moda nesse século.
Sua visão de moda ultrapassava as barreiras vigentes na época. Sempre teve preocupações de fazer ligações entre a publicidade (coisa nova na época) e o que propiciasse conforto. Vida Ela escolheu entre ser freira ou estudar. Aos 18 anos foi mandada, como um caso de caridade, para Notre Dame, um internato e convento em Moulins.
A disciplina era severa e a diferença entre ricos e pobres era muito acentuada. Humilhada pela pobreza, estava sempre atenta ao modo como as pessoas viviam e com a aparência que tinham. Ela aprendeu a costurar no internato, e seu primeiro emprego foi de balconista na Saint-Marie, uma loja de lingerir e enxovais de Moulins.
Logo arranjou um segundo emprego, nas horas livres trabalhava para um alfaiate, remendando as fardas dos oficiais da guarnição da cidade. Com as irmãs dos pais, Julia e Adrienne, que era um pouco mais velha do que ela, Chanel praticava seu talento para a costura.
Ela também aprendeu a montar e nem selava os cavalos quando cavalgava pelos campos. Obrigada a se vestir de preto por tantos anos no orfanato e na escola, os figurinos fabulosos das histórias abriram seu apetite por roupas de cores vibrantes. Inspirada por um dos capítulos, desenhou um vestido de cores vivas para sua formatura: era de crepe da china cor de malva, adornado cuidadosamente com babados de veludo roxo.
Desceu a escada orgulhosamente e parou diante da tia, cuja expressão era de espanto. Mas a lição não foi em vão: linhas simples e cores sutis tornaram-se características de seus modelos. Chanel conseguiu fazer de tudo um pouco. Da garota que aprendeu a costurar no internato à mulher balconista na loja de lingeries e enxovais Saint-Marie, em Moulins, até a mulher que conseguiu seu segundo emprego remendando fardas de oficiais da guarnição da cidade, Chanel construiu uma marca: seu sucesso e ambição eram homônimos, tinham o seu próprio nome. Em 1922, a palavra mais pronunciada era garçonne.
O personagem principal do romance mais escandaloso e mais vendido do ano _ La garçonne _ , escrito por Victor Margueritte, era uma jovem com modos de menino, cabelo cortado curto, corpo magro e reto, roupas simples, tendência para ser independente e um ar quase arrogante. Em busca pela liberdade, porém, ela desafia mais do que as convenções de obter seu próprio sustento. Sua mente aguçada, aparência de garoto e espírito rebelde provocaram controvérsias no mundo todo. O livro parecia ter sido inspirado em Chanel.
Chanel foi também personagem de um livro de Paul Morand, Lewis e Irene”, um romance baseado no seu caso com Boy Capel, que descreve a heroína como uma mulher astuta e bem-sucedida no mundo dos negócios. Chanel não gostava de ser comparada como um homem, por causa de suas idéias.
Cinco era seu número da sorte, ela dizia, e essa sorte fez com que seu perfume Chanel nº 5 se tornasse um dos mais populares do mundo. Chanel, sem financiamento suficiente, vendia seu perfume apenas nas ruas butiques e queria encontrar alguém para fabricar e distribuir o Chanel nº 5 em grande escala. EM 1924, três anos depois do lançamento do perfume, Pierre Westheimer (homem de negócios, dono das lojas Bourjoisque e de um haras de cavalos de corrida), fez uma parceria com Chanel. Junto com Bader (amigo comum dos dois e fundador das lojas de departamentos Galeries Lafayette), os três formaram uma nova empresa, Parfums Chanel, que lidava apenas com a fabricação de perfumes e produtos de beleza. Chanel foi o maior exemplo de transição do século 19 para o 20. Foi uma mulher de fases, mas sobretudo uma visionária que antecipou idéias e estilos de comportamento do século 20.
Características de seu trabalho: Com o jérsei, seu tecido predileto, trouxe ao mundo sua criação máxima: o tailleur, em suas várias e marcantes versões. Lançou estilo e personalidade, que se entrelaçaram em todas as suas criações. Antecipou-se, contudo, e lançou o que hoje é um dos carros-chefes das maisons de moda em todo o mundo: o perfume, seu Chanel Nº 5 se transformou em sua marca etérea.
Chanel realmente se tornou um modelo para as mulheres. Wallach relata que "quando dois escritores norte-americanos publicaram um livro sobre Paris, aconselharam as leitoras solteiras a correr para a rua Cambon (lugar onde ficava seu ateliê)". Chanel era metodicamente detalhista, funcional e profissional com seu estilo.
"Como um escultor cinzelando sua criação, ela estava sempre aperfeiçoando o que criava, sempre aparando aqui ou ali", escreve Wallach, "o segredo de seu sucesso, Chanel sabia, era a adequação da roupa ao corpo". Para a estilista italiana Miuccia Prada, "Chanel era um gênio. É difícil dizer exatamente por quê, mas tem a ver com o fato de que ela queria ser sempre diferente e independente".
Chanel morreu aos 86 anos, em 11 de janeiro de 1971, na sua suíte chiquérrima no hotel Ritz. Antes disso, ela ainda testemunhou o que hoje é apenas endossado por Karl Lagerfeld: seu sucesso ao consolidar um estilo ímpar na moda. Seu perfume, seu tailleur, sua bolsa a tiracolo com corrente dourada traduzem o brasão em que as duas letras "c" (de Coco Chanel) trazem elegância e liberdade à mulher. Em 1975, a loja Neiman Marcus lhe ofereceu o prêmio de estilista mais importante dos últimos 50 anos. Chanel, muito antes do lançamento de "O Segundo Sexo", a bíblia feminista de Simone de Beauvoir, antecipou a liberação da mulher com sua moda simples, mas de alfaiataria bem cortada e elegante.
Chanel tornou-se "um exemplo da nova mulher", escreve Wallach, "vivia abertamente com um homem que amava, sem ser casada, e tinha independência financeira como empresária de sucesso".
Lançou seu famoso vestidinho preto, que se tornou peça básica e foi descrito pela "Vogue" americana, em 1926, como o Ford (carro famoso na época) da moda, notando o sucesso em que ele se transformaria durante décadas.
Chanel confirmou seu êxito na Exposition des Arts Décoratifs, em Paris, no mesmo período. Foi notícia nas já famosas "Vogue" e "Harper's Bazaar", até hoje referências no jornalismo de moda. Seu estilo "fazia da simplicidade uma simplicidade bastante cara a idéia fundamental da moda da época", escreveram os editores da "Harper's".
Moda e arte Outros setores marcados pela forte e marcante presença de Chanel foram os das artes cênicas, da dança e da literatura. Chanel estabeleceu (ou melhor, cultivou) amizades estratégicas com personalidades que frequentavam seu famoso ateliê na rua Cambon, em Paris. Os pintores Pablo Picasso e Salvador Dalí, o escritor Jean Cocteau, os poetas Claude Debussy e Pierre Reverdy, os bailarinos Nijinsky e Serge Lifar, o compositor Igor Stravinsky e Sergei Diaghilev foram algumas das personalidades que associaram o nome de Chanel ao momento modernista, vivenciado nas primeiras décadas do século 20. Para Wallach, "sua arte minimalista em relação à moda que criava não estava muito longe das idéias da arte abstrata".
Desenhou os figurinos da peça "Antígona" (de Sófocles), "Édipo Rei" e "Os Cavaleiros da Távola Redonda", todas adaptadas por Jean Cocteau; da ópera-balé "Le Train Bleu", para a Ballets Russes, de Diaghilev. Para o cinema, fez o figurino de divas como Ina Claire (em "Cortesãs Modernas"), Gloria Swanson (em "Tonight or Never") e Greta Garbo.
O cineasta Jean Renoir também teve o talento de Chanel no figurino de seu filme, "A Regra do Jogo". E também com Salvador Dalí, no Ballet Bacchanales. Em 1969, Chanel foi enredo de um musical na Broadway, Coco foi interpretada por Katherine Hepburn, que se vestiu como a estilista. No Brasil, ela também foi tema da peça "Mademoiselle", em 1996, escrita por Maria Adelaide Amaral e estrelada por Fernanda Montenegro. O documentário do cineasta norte-americano George Katzender, realizado em 1980, registra também a vida da estilista.
Texto Publicado na Folha de S.Paulo, terça-feira, 12 de janeiro de 1971: PARIS - Personalidades do mundo, de ambos os lados do Atlantico, renderam tributo ontem a Gabriele Coco Chanel, a mais famosa figurinista do seculo, que morreu aos 87 anos de idade, anteontem.
Mais do que qualquer outra criadora de modelos, Chanel introduziu modificações da moda, disse Norman Morell, considerado o decano dos figurinistas norte-americanos. "Foi Chanel quem permitiu que as mulheres se sentissem à vontade, com comodidade.
Outros terão criado modelos mais belos, mas Chanel foi quem exerceu maior influencia", acrescentou o costureiro. Marc Bohan, da Casa Dior, afirmou que Chanel "foi uma das grandes modistas do seculo, que jamais se sacrificou à tendencia de modas ridiculas".
A apresentação das coleções de primavera e verão, aprovadas por Chanel - até sabado passado dera sua aprovação a 85 modelos - será feito no dia 26, como estava programado. Aos 16 anos Coco Chanel iniciou sua brilhante carreira fazendo vestidos para acompanhar os chapéus que criara em sua "boutique" da rua Cambon.
Chegou a Paris aos 16 anos de idade, deixando para trás uma infancia sem felicidade. Sua roupa simples chamava a atenção entre as mulheres da época: vestido de escolar ou saia com pulover de cores sombrias.
Tanto o oficial de cavalaria como muitos outros amigos ajudaram-na a abrir sua primeira loja em Paris, em 1910. Dedicou-se primeiro à venda de chapéus. Em 1912, um freguês pediu a "Coco" que desenhasse um vestido para sua filha de seis anos.
A mãe ficou encantada com o resultado e pediu imediatamente um vestido igual para si. C
omeço: Numerosos parisienses começaram a frequentar a loja de Coco, e em pouco tempo a modista abriu uma filial em Deauville, que era na época um dos centros elegantes da França. Seu noivo na ocasião, o inglês Arthur Capel, morreu vitima de um acidente automobilistico em 1924.
Coco iniciou no ano seguinte uma estreita amizade com o duque de Westminster, o que a situou no mais alto escalão da aristocratica sociedade de Paris. Entre seus amigos intimos Picasso, o compositor russo Igor Stravinsky o grande coreografo, também russo, Diaghilev, e o artista francês, Jean Cocteau. Depois da Segunda Guerra Mundial, foi acusada de ter ligação com um diplomata nazista e de não ter auxiliado a familia judia Wertheimer, que havia adquirido ações de sua firma. Mas não colaborou ativamente com a ocupação nazista.
Acabada a guerra, a familia Wertheimer passou a controlar totalmente a perfumaria, iniciada por ela em 1922. O perfume Chanel se convertera em uma fonte tão poderosa de lucros, que Coco havia deixado de criar modelos. Mas após, longas discussões com os Wertheimer, concordou em 1954 em ceder-lhes os direitos do perfume Chanel e reabriu sua loja de vestidos com instantaneo e continuo êxito.
A biografia musical apresentada na Broadway terminou após 333 espetaculos com um prejuizo de 175.000 dolares (466,250 cruzeiros). Por ironia, a srta. Chanel não desenhou o guarda-roupa do espetaculo. Este foi obra do fotografo e criador britanico Cecil Beaton. A influencia revolucionária de Chanel na alta costura colocou-a ao alcance da mulher de recursos modestos. "Neste negocio há excesso de homens que não sabem como dar vestidos confortaveis para as mulheres.
Quando a moda vai às ruas é uma revolução, mas quando vem delas é uma catastrofe", dizia a figurinista. Marcas Registradas A bolsa com alças de corrente dourada, o colar de pérolas, o tailleur e o vestido preto são os símbolos de elegância e status que marcaram para sempre a história da moda. Mas foi o seu perfume, o Chanel nº 5 - tido como o mais vendido no mundo -, que a tornou milionária.
O perfume foi criado em 1921 por Ernest Beaux a pedido de Gabrielle Chanel, que sugeriu: "Um perfume de mulher com cheiro de mulher". Dentro de um frasco art déco - que foi incorporado à coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York em 1959 -, o Chanel nº 5 foi o primeiro perfume sintético a levar o nome de um estilista. Nascida em Saumur, França, em 19 de agosto de 1883, Chanel chegou a Paris aos 16 anos. Logo conheceu o milionário criador de cavalos, Etienne Balsam, de quem tornou-se amante.
Mais tarde, em 1910, conseguiu, com ajuda de amigos e do próprio Balsam, abrir sua primeira loja, onde vendia chapéus. Foi também noiva do herdeiro inglês do carvão Arthur Capel, que a ajudou a abrir sua segunda loja em Deauville, na época um centro elegante da França. Capel morreu em 1924, vítima de um acidente automobilístico. Em 1925, Chanel iniciou uma estreita amizade com o duque de Westminster, que a situou no mais alto escalão da aristocracia parisiense.
Amiga também do compositor Stravinski - o qual se apaixonou por ela -, o coreógrafo Diaghilev, a bailarina Isadora Duncan, os artistas Jean Cocteau, Picasso, Salvador Dalí e outros igualmente célebres, Chanel esteve sempre ligada às principais correntes artísticas da primeira metade do século 20.
Sua importância na moda Chanel libertou a mulher das faixas e cintas dos corpetes apertados das saias amplas de multiplos babados e franzidos do fim do Seculo XIX e começou do Seculo XX.
Em 1916, ela introduziu na alta costura o jersei de malha estreita, os trajes de tecidos xadrez a moda escocesa, com blusas de malha fina, as calças de boca de sino, as jaquetas curtas e os casacos cruzados na frente e acinturados em estilo militar.
O vestido negro, simples, com gola e mangas largas e punhos, a jaqueta de corte reto e a saia simples foram inovações de Chanel. No dia em que, cedendo a um impulso, cortou os cabelos, surgiu uma moda que se difundiu rapidamente de forma sensacional.
Seus modelos simples, ao alcance da mulher de bom gosto e de pouco recursos, foram muito imitados e confeccionados em mais categorias de preços do que qualquer outra criação da alta costura. E como se isso não bastasse, milhões de mulheres que nunca se vestiram ao estilo Chanel ouviram o seu nome quando, em 1922, lançou no mercado um perfume que ainda goza de grande popularidade: Chanel-5.
Esse numero foi escolhido de proposito, pois acreditava que trazia sorte. E foi esse perfume, na realidade, o mais firme esteio de sua fortuna, afirma-se que se vende mais que qualquer outro em 140 países. Foi a primeira a unir a costura ao perfume e às jóias.
Esta pequena "revolução" surpreendeu muito as elegantes da época que só perfumavam com essencias naturais como o Clavel. Em 1930 possuia uma fabrica de perfumes e outra de texteis. Empregava 2.400 pessoas que trabalhavam em 26 fabricas.
Após ter-se imposto como mulher de negocios e criadora de moda, Coco Chanel renunciou a ter um apartamento pessoal e instalou-se no Hotel Ritz até o fim de sua vida. Vida amorosa Apesar de ter numerosos admiradores, Coco Chanel não se casou.
Quando o duque de Windsor a pediu em casamento ela lhe respondeu orgulhosamente: há muitos duques da Inglaterra mas Coco Chanel só há uma. Já famosa, teve a seus pés uma sucessão de milionários, aristocratas e artistas famosos, mas recusou todas as propostas de casamento. Apreciava demasiado sua independencia - dizia - para poder comprometê-la. Na decada de trinta aplicou sua fortuna, avaliada então em 15 milhões de dolares (74 milhões e 250 mil cruzeiros), em diversos países.
Durante 15 anos não apresentou um só desfile de moda. Mas quando voltou a aparecer, em 1954, com caracteristicas de simplicidade em um periodo de inovação, suas criações constituiram novo êxito. No ultimo verão, enquanto se preparava para apresentar sua coleção outo-inverno, definiu sua filosofia nas seguintes palavras:
"Não escandalizo o mundo. Sou inimiga da excentricidade e sinto-me deprimida pela forma em que as pessoas a exibem. Não percebem as mulheres que seu primeiro dever é permanecer femininas e agradar aos homens? E não procurar aparentar 20 anos quando já têm 60, ou assemelhar-se a uma rapaz de cabelos compridos? Na minha idade já não procuro um amante. E, se um hippie de cabelos longos se aproximar de mim convidando-me a fazer amor, eu o mandarei para o diabo". Frases de Chanel: "Sou contra uma moda que não dure. É o meu lado masculino. Não consigo imaginar que se jogue uma roupa fora, só porque é primavera." "Uma mulher vestida de claro raramente fica de mau-humor." "A natureza nos dá o rosto dos 20 anos. A vida modela o dos 30. Mas temos que merecer o rosto dos 50." "Aos 50 anos a mulher é responsável por seu rosto. Ninguém é jovem aos 50. Costumo dizer aos homens: acham que ficam mais bonitos carecas?" "Sou a última do meu gênero. Não terei sucessores. Espero apenas que o meu exemplo não seja esquecido muito depressa". "A roupa deve ser, antes de tudo, cômoda e prática. É a roupa que deve adaptar-se ao corpo e não o corpo que deve deformar-se para adaptar-se à roupa". "A moda, como a arquitetura, é uma questão de proporções". "As roupas velhas são como velhos amigos. Nós os conservamos.
Gosto de roupas como gosto de livros: para pegar, mexer nelas." "Os homens que querem se fazer notar pelas roupas são uns cretinos. As mulheres podem sobreviver a quase todas as formas de ridículo; um homem ridículo está perdido, a menos que seja gênio." "O grande costureiro é um homem que tem o futuro em sua mente", dizia Chanel Com estilo e elegância, Gabrielle "Coco" Chanel revolucionou a década de 20, libertando a mulher dos trajes desconfortáveis e rígidos do final do século 19.
Um verdadeiro mito, Chanel reproduziu sua própria imagem, a mulher do século 20, independente, bem-sucedida, com personalidade e estilo. O estilista alemão Karl Lagerfeld é, desde 1983, o diretor de criação da marca Chanel, tanto para a linha de alta-costura quanto para a de prêt-à-porter.
O estilo clássico criado por mademoiselle, revitalizado por Lagerfeld, atravessou o século 20 e se tornou atemporal. Resumindo... O mito do chique : Com um “glamour” difícil de igualar foi a grande senhora da moda do século XX. Iniciou a sua carreira em 1915 e, com idéias vanguardistas, ajudou a construir o requinte dos loucos anos 20. Sem receios, revolucionou guarda-roupas e modificou tendências, sempre como um toque de distinção. Conquistou os requintados salões parisienses, onde estabeleceu novas regras sociais e transformou mentalidades.
O maior paradigma desta admiração incondicional (partilhada por Picasso, Cocteau e outros “habituées” do meio intelectual de então) são as jóias de imitação que desenhava: apesar de desprovidas do tradicional valor precioso, eram um “must” nas camadas mais altas da sociedade. O sentimento de exclusividade dos acessórios Chanel mantém-se nos dias de hoje. E os famosos “tailleurs” da estilista recusam-se a passar de moda, sendo continuamente “revisitados” em colecções de renome internacional. Outro clássico intemporal é Chanel nº5, fabricado por Beaux, perfumista do czar da Rússia.
Lançado em 1923 tornou-se o primeiro perfume com o nome de um criador de moda. Filha de camponeses franceses, disse um dia: “és elegante porque és elegante, independentemente de usares um vestido novo”… A máxima tem sobrevivido a todas as modas, assumindo-se como a mais atual de todas! 


TEXTO: Cristiane Montes 


Bibliografia: 

_ Livro: “A Roupa e a Moda” 
– James Laver _ http://www.studioamerica.com.br
 _ http://www1.folha.uol.com.br/almanaque/moda 
_ Livro: “Chanel - Seu estilo e sua vida”


VALE TAMBÉM MISTURAR O RETRÔ COM O NOVO


VALE TAMBÉM MISTURAR O RETRÔ COM O NOVO

Durante essa época no mês de dezembro cresce as vendas devido ao décimo terceiro e a aproximação das festas de fim de ano, e as unicas coisas que não queremos de jeito nenhum é repetir o que fazemos durante o ano todo.
Começamos a nos preocupar em como e onde passar as comemorações e em presentear nossos parentes e amigos.
São várias opções de presentes para agradar qualquer faixa etária e todo o tipo de público. Presentes que vão de apenas pequenas lembrancinhas, chocolates, roupas, sapatos, brinquedos a presentes mais caros como eletrônicos. Vale tudo para agradar quem a gente gosta.
O Plaza Shopping e o Itaipú Multicenter também são uma boa opção para quem procura o seu presente ideal.
Com a proximidade das festas de fim de ano as pessoas começam a sentir necessidade de renovar seu guarda-roupa enquanto novas peças estampam vitrines pelas ruas e shoppings da cidade.
Em Icaraí, a Rua Moreira Cesar, que é a rua mais descolada em matéria de moda na cidade e a que possui o maior número de lojas de vestuário e acessórios, já dá os primeiros sinais de movimentação antes do Natal.
Consumidoras antenadas às tendências, e preocupadas em romper o ano novo com um novo visual buscam presentes para si mesmo e também para seus amigos, familiares e amigo-oculto. Há também aqueles que apenas olham curiosos e que deixam para comprar em cima da hora.
Em meio a crise econômica e a moda que hoje é bem diversificada, o consumidor também tende a buscar peças também em lojas de departamentos e em brechós e investir em peças usadas ou semi-novas.
Antes comprar roupas em brechós não era algo comentado por ai e hoje reúne milhões de mulheres que trocam e vendem roupas que estão sem uso no armário.
Alguns consumidores chegam até a customizar e ajustar suas próprias peças enquanto outros aproveitam a originalidade da peça, misturando roupas antigas com peças novas e criando seu estilo próprio de se vestir.
Existem Brechós benificentes, brechós chiques (aqueles que vendem roupas de griffes importadas e as roupas são organizadas em araras e vitrines como uma loja comum) e brechós que reúnem amigas que resolveram vender pela internet roupas que ficavam esquecidas no fundo do armário.
Surgiu então vários blogs que funcionam como brechós virtuais onde a tela do computador vira vitrine.
E assim as roupas vão mudando de armário e modificando a relação das mulheres com a moda e o consumo.
Um truque antes de comprar essas peças é sempre imaginar o que tem dentro do armário que possa combinar com o que está comprando. De preferência optar por comprar peças neutras que combinam com tudo ou então peças clássicas que nunca saem de moda.
Pode ser reaproveitado peças estampadas com poás, listradas, motivos florais e campestres, chapéus de palha, batas e blusas de tricô, tecidos finos de algodão e rendados, óculos grandes no estilo anos 70 e cores fluorescentes estilo 80, pulseiras grossas de plástico e de metal e correntes  que vem garantindo ainda seu espaço na moda e no guarda-roupa das consumidoras.

(Cristiane Montes)

TENDÊNCIA PRIMAVERA -VERÃO 2012



Tendência Primavera-verão 2012


   O verão vem repleto de cores, estampas, transparências, decotes, trabalhos artesanais, assimetrias e conforto em pantalonas, vestidos longos e macacões (estes indispensáveis nesse verão).
   As Camisas sem mangas e com recortes que deixam os ombros de fora também são uma das tendências dessa estação.

  Os Macacões vem com modelagem confortável (dá para usar tanto de dia quanto a noite)
   As Calças são amplas em vários modelos como: pantalonas, calças cropped (com a barra mais curta) e flare (boca-de-sino com cintura alta).
  As peças jeans  vem com cortes simples e bem limpa com poucos bolsos e botões .
  As Saias e vestidos podem ser usados em vários comprimentos – longos, curtos e mid -  com barras assimétricas e recortes discretos ou exagerados.
  Os decotes vem em  fendas profundas, vazados nas laterais e nas costas, tomara-que-caia e frente-única.
  Os modelos que marcam mais a cintura também está em alta nessa estação, além das  transparências, franjas e plumas trazendo  movimento e sensualidade ao look.

  Aposte nos grandes braceletes, pulseiras e colares esmaltados ou com elementos naturais, como a palha, madeira e cordas e de couro pintado; Sapatos de plataforma, bico fino e tiras finas e lenços que podem ser amarrados na cabeça, nas bolsas e na cintura. 


   As cores que estarão presentes nas roupas e acessórios será o Look total White, cores fortes, como o azulão (klein, cobalto, royal ou bic, amarelo-limão e laranja e os tons crus e pastéis.
   As estampas que marcaram os desfiles no SPFWe Fashion Rio na última temporada foram as Listras (das mais finas as mais grossas, verticais ou horizontais que podem vir em cores ácidas ou clássicas listras azul-marinho e brancas) e com tons fortes em estampas da fauna e da flora (de flores e animais), Estampas gráficas e geométricas (inspiradas nos anos 60).
   Os tecidos podem ser Naturais (com o aspecto rústico e de diferentes texturas, como o linho, a renda e o algodão, crochê, macramê, trançados, malhas finas, tricôs, ráfia e bordados), a Seda, o Plissado (que vem em diversas camisas, vestidos, macacões, calças e saias curtas e longas) e os brilhos que estão liberados tanto de dia quanto a noite (Reluzentes como  couro metalizado, lurex e lamê ).

Cristiane Montes

SITE DE GRIFES E ESTILISTAS - FASHION RIO - COLEÇÃO INVERNO 2012

Sites de Grifes e estilistas - Fashion Rio - Coleção Inverno 2012

FASHION RIO - COLEÇÃO OUT INVERNO 2012



Fashion Rio - Edição Outono- Inverno 2012




A semana Fashion Rio encerrou com desfiles da Auslander, Nica Kessler, Andrea Marques, Giulia Borges e O Estudio mostrando que a tendência para a proxima estação virá marcada de constrastes, alfaiataria classica com o sport, bordados, geometria nos desenhos, grafismos, estampas winter floral purple, tecidos fluidos como crepe de seda, sofisticação do linho, musseline, tecidos de algodão com elastano e de poliéster com aspecto de couro perfurado, lã texturizada, tweed de lã, tricô de linho leve, trabalho em fitas de cetim, tecidos tecnológicos e a leveza da organza e do tule.
Cores de tons quentes como o ocre, marrom e laranja, tons do rosa ao vinho, cobre, dourado com tons frios como azul celeste, marinho e cinza.
Sapatos de salto de  madeira e base de couro, botinhas de cano curto com franjas, bota com solado crepe e salto anabela.
Bolsas seguindo os materiais das roupas ora em tecidos sintéticos e contrastantes.
Materiais de couro, nobuck, palha de seda, tricô, tela de nylon.
Desequilíbrio das bainhas entre frente e costas, calças variando entre amplas de gancho confortável e ajustadas de cintura mais alta.


( Texto: Cristiane Montes)









NITERÓI EM MODA - Nec Multiplace - Charitas

 

Niterói em Moda é um evento que inaugurou sua primeira edição ano passado e que este ano voltou com mais novidades nessa segunda edição sendo realizado no Casarão de Charitas nos dias 09, 10 e 11 de março.


Trata-se de um evento direcionado ao atacado e também ao consumidor final.
O que gera uma grande oportunidade para se fazer bons e lucrativos negócios relacionados a moda.

Este ano o tema foi em homenagem aos grandes atletas da cidade, como Fernanda Keller, Torben Grael, e Marcelo Ferreira que já conquistaram medalhas olímpicas.

As grifes demonstraram em seus stands de vendas coleções outono-inverno 2012 e ainda algumas peças da coleção de verão 2012 tambem.
O evento também contou com desfiles de grifes de Niterói e palestras com profissionais renomados da moda.

Os desfiles que foram realizados sob o comando da produtora de moda e autora do livro Guia de Moda Rio, Zizi Ribeiro, contaram com marcas conhecidas da cidade e patrocínio do Sistema Firjan, Sebrae e Sanai Moda Design, sob a produção e realização da Zaire Marketing promocional.



Ficha técnica:

Produtor Executivo: André Mendes
Produtora de Moda: Zizi Ribeiro
Assessoria de Imprensa:
Caderno Imagem Assessoria
Alzira Andrade Relações Públicas: Staff-Haroldo Enéas Mídias Sociais:
Cynthia Storck
Assistente de Produção: Moises Karran, Priscila Krüger, Milton Castaqueira e Aline Santiago
Patrocínio: Sistema Firjan, Sebrae, Senai, Moda e Design
Apoio: Abra Casa, Azov Varejo, CEU Engenharia, Contém 1g, Noi Cervejaria, Prefeitura de Niterói, Sandra Martins
Realização: Zaire Marketing Promocional


Texto: Cristiane Montes


Desfiles: