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sábado, 18 de junho de 2016

História da moda praia carioca é contada em livro lançado pelo SENAI



Pensou em moda praia, pensou em Rio de Janeiro. A cidade que desperta tanta inspiração e desejo no Brasil e no exterior é um ativo que a indústria desse segmento soube capitalizar muito bem. Não é  à toa, o estado do Rio é o maior exportador brasileiro desse tipo de produto: 54% das exportações de 2014 foram de produtos feitos aqui. E o histórico é de sucesso: 10 anos antes, éramos responsáveis por 31% desse volume de negócio.

Esses números traduzem uma trajetória solar que qualquer carioca que tenha amigos estrangeiros conhece. Qual a turista vaidosa que não volta para casa com um biquini Made in Rio na mala? A moda praia é a indústria que traduz e transforma o savoir vivre carioca em peças de lycra, elastano, e que tais. E que não para de se valorizar: nos últimos 10 anos, o preço médio de maiôs, sungas e afins dobrou, saltando de 75 para 155 dólares o quilo.

Esta publicação é mais uma entrega do Sistema Firjan, por meio do Senai, para a moda e para a indústria criativa, uma aposta nossa para alavancar a competividade das indústrias fluminenses. As próximas páginas celebram a evolução dessa indústria nascida à beira-mar e cujos produtos retratam como nenhum outro a revolução de costumes.

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Presidente


Publicação mostra a evolução dos trajes de banho e as mudanças de comportamento desde o início do século XX até a atualidade

Rio, 17 de junho de 2016

Contar a evolução da moda praia, desde o início do século XX até a atualidade, de acordo com fatos históricos e como eles afetaram o comportamento e o modo de se vestir em trajes de banho. Esse é o objetivo do livro “Cenário #praia”, que o SENAI lança hoje (17) durante o Rio Moda Rio, no Píer Mauá. O conteúdo está disponível para download gratuito em www.firjan.com.br.

O Caju foi o primeiro balneário da cidade, mas em 1892, quando uma linha de bonde passou a ligar Copacabana ao resto da cidade, a mais famosa praia brasileira se popularizou e o hábito de se ir à praia passou a ser mais forte no Rio de Janeiro. Os homens podiam se vestir com calções de casimira ou baeta de cor escura e comprimento até os joelhos; e usavam camisas justas até o pescoço, com mangas até os cotovelos. Para as mulheres, o traje recomendado era uma bata de baeta, com gole à marinheira e babados nas mangas bufantes, acompanhada de calça comprida do mesmo tecido, também com babados na bainha. Eram necessários cerca de 8,5 metros de tecido para um traje completo.

Mudanças de comportamento foram sendo notadas ao longo do tempo.
Na década de 20, a roupa de banho composta de várias peças deu lugar ao maiô inteiro também para mulheres (antes permitido só para homens). De malha colante e sem mangas, o modelo expunha de forma inédita o corpo feminino. Nos anos 40, Ipanema foi palco de uma transgressão histórica, quando uma alemã moradora do bairro foi a primeira mulher a usar biquíni na cidade. A peça, aliás, teve seu uso proibido pelo presidente Jânio Quadros, em 1961, porque era considerada uma roupa indecente.

Na década de 80, o topless ganhava espaço no cenário mundial, mas a moda não pegou aqui. Duas garotas que tomavam sol sem sutiã, em Ipanema, causaram um verdadeiro escândalo, que virou caso de polícia. Nos anos 2000, o estilo carioca invadiu as praias do mundo inteiro, com várias marcas brasileiras, como Salinas e Lenny, conquistando espaço no cenário internacional.

Contatos:
Matheus Dames
Gerência de Imprensa

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