Loja Virtual Moda e Styles

quarta-feira, 17 de junho de 2015

CONFERENCIA DE CHRISTAIN LERAY




CONFERENCIA DE CHRISTAIN LERAY

AMOR DO MAR / AMOUR DE LA MER E POEMAS HAICAIS.

na Aliança Francesa de NITERÓI


23 de JUNHO

Às 19h


Christian Leray desde a publicação do seu livro Brasil, o desafio das comunidades (1985) continua realizando pesquisas no Brasil, cf. Livro co-escrito com Fatimata A arvore de palavras e de narrações (2014). Hoje é um Buquê de poemas-haicais do seu Diário de Viagens no Brasil que nos oferece.

Podemos falar de nossas vidas tanto sob forma de poesia que em prosa: os poemas-haicais, em português e francês, que Christian, o escritor Brasilbreizh, nos oferece, foram inspirados ao acaso durante seus momentos de caminhadas à beira-mar e exalam o perfume da costa brasileira. O poema-haicai lhe permite de intensificar sua relação com o mundo e também entre seu pais de coração, o Brasil, e a sua Bretanha natal.



Os poemas-hacais do livro Amor do mar foram primeiramente pensados e escritos em português depois de numerosas estadias de Christian Leray no Brasil. Fazam parte do seu Jornal de viagem.

De retorno para a Bretanha, estes poemas-hacais testemoniam da dua profunda emoção poetica ressentida diante do Oceano que liga Brasil a França.



Mas essas indas e vindas entre estes dois países estiveram à vezes marcadas de nostalgia ou melhor de “saudade”, este sentimento inexplicável da “falta”, por exemplo, duma presença amiga. Sentimento que exprime nomeadamente um de seus poemas-haicais:

Tenho saudade de você

Das ondas que acariciam seu corpo

Com a vibração do Mar...


LOCAL: Aliança Francesa de Niterói - Rua Lopes Trovão 52 – 2º andar - Icaraí Niterói – RJ / 2610-3966

« Corpos em movimento na cidade » da Compagnie Jean-Jacques Sanchez 25 de Junho




A Aliança Francesa de Niterói apresenta a:



INAUGURAÇÃO EXPOSIÇÃO

« Corpos em movimento na cidade » da Compagnie Jean-Jacques Sanchez

25 de Junho


Às 19h.


VISITAÇÃO: até   25 de julho de 2015



Com a presença de Jean-Jacques Sanchez.



Corpos em movimento na cidade



As performances Corps en jeux dans la ville (Corpos em movimento na cidade) são um convite para passar tempo numa relação simples com a dança ; As fotos fixam esses instantâneos de trocas e de movimentos.



Nossos comportamentos urbanos suscitam o estudo e a constatação de nosso olhar e de nossa mobilidade: como o espaço é ocupado, vivido, quais as influências nos comportamentos, na relação com os outros?

A partir daí, surgem as delimitações, as linhas que separam os seres, que determinam  espaços de « direito » e « de não direito », de ação e inação…



As tomadas de cena e as gravações sonoras decorem de uma deambulação coreográfica Uma dança para você no espaço público ocorrido em Paris em abril de 2011 no âmbito de uma residência de artistas no Point Éphémère.

Uma proposta de Jean-Jacques Sanchez

Cie Jean-Jacques Sanchez/ Associação Laza

Coprodução: Aliança francesa de Niterói (RJ)

Fotografias: Jean-Marc Gourdon e Julietta Piacenza Vanderhoeven

Textos e montagem sonora: Jean-Jacques Sanchez

Dançarinos: François Bouteau, Stéphane Mensah e Jean-Jacques Sanchez



« Uma dança vem a vocês para estimular o objeto do desejo. O desejo do encontro inesperado com e através da dança. Caminhamos juntos na cidade e essa dança vai durar alguns instantes como um “bom dia”...”

Como um “eu te amo”.

Ousamos, assim, fazer um gesto, um gesto de amor que saltita como as primeiras palavras que convidam a uma dança.

Sentir-se impulsionado, observar lentamente, sentir-se tocado e dar a impressão de não se ver nada.





Uma história de amor em suma. Formidável história de amor carregada de pudor.
Um sentimento adormecido em um canto qualquer dentro de cada um de nós. Um “eu também” e uma louca vontade de fazer como o outro dançarino que corria ainda há pouco.
Queria lhe dizer que “estou com você, com vocês, e compartilho seu espaço e seu movimento... bravo! Prossiga! Continue! é maravilhoso ! Você dá vida à cidade, você me faz feliz e eu também danço em um cantinho da minha alma.
Amanhã farei como você...

Mas você some de repente, desaparece na esquina da rua

sem dizer nada.

Vejo outra vez, todos os dias, esses saltos, essas viradas, essas suspensões...

Ando de manhã pela cidade, caminho para ir trabalhar

Pensando em você, em vocês

Eu me preparo e num impulso de alegria dou um salto lateral.

Que formidável conquista, que sinal enviado à vida, ao meu amor pela liberdade e

pelos outros.

Agora faço isso todos os dias.

Enfeito esse salto lateral com um salto frontal, depois estico meus braços…

E começo a sonhar que todos nós, andarilhos das cidades, multidão que circula pelas artérias que irrigam o formidável uso de energia dos centros urbanos, poderíamos viver juntos por um instante um momento de imobilidade.

Que parássemos um instante como esse dançarino em sua condição de bípede que se torna árvore e depois pássaro, depois volta a ser mulher e homem.

Como eu disse, um gesto de amor”


Jean-Jacques Sanchez







LOCAL: Galeria 52 da Aliança Francesa de Niterói

Rua Lopes Trovão 52 – 2º andar - Icaraí - Niterói – RJ / 2610-3966


Les Dames du bois de Boulogne / As damas do bosque de Boulogne




CINEMA

Ciné-club Jean Vigo: Todas as últimas segundas-feiras do mês às 19h / entrada gratuita sujeita a lotação / filmes com legenda em português

 

Les Dames du bois de Boulogne  / As damas do bosque de Boulogne

29 de JUNHO

19h

França 1945. De Robert Bresson. Drama em preto e branco/90’.

Sinopse

Para se vingar de seu amante que a abandonara, uma mulher do mundo arma-lhe um casamento com uma jovem de bordel, com a cumplicidade de sua mãe.
Realizado no duro inverno que se seguiu à liberação de Paris, este filme, na época mal recebido, é hoje uma obra-prima moderníssima do cinema.


LOCAL:
Aliança Francesa de Niterói, Rua Lopes Trovão, 52 - Icaraí – 2610-3966

terça-feira, 16 de junho de 2015

Levanta a Poeira: Tons terrosos, camisas brancas e vestidos descomplicados

 Pucci na Alberta, top A.brand, jaqueta e calça Cavendish, óculos Terry lasry na Villa Effetti, brincos Aulore e colar Patrícia Goodman.

                                   Jaqueta e saia Eva, camisa Ateen, bolsa Soulier e bota Schutz

 Colete Ka Store, camisa Cavendish, short A.Brand, óculos Diva na Lunetterie e anel Patrícia Goodman 



Tons terrosos, camisas brancas e vestidos descomplicados:  O básico da estação em três ensaios fotografados numa fazenda, no interior do Mato Grosso.

Viajamos para uma fazenda, no interior do Mato Grosso, para fotografar os três editoriais de moda desta edição e apresentar o básico deste outono-inverno. A modelo mineira Andressa Torres, que estrela os ensios, mostra nesta página como usar os tons terrosos, que dominam a cartela de cores da estação e pincelam camisas de seda, vestidos de camurça e colete de pelos.
 Camisa de seda Mara Mac, regata e calça Mocha, colar Mônica Pondé, cinto Soulier e bota Ágatha

 Camisa Carolina Herrera, calça Zibba, brinco Antônio Henrique para Dona Coisa e bota Ágatha


Uma camisa branca, aconselham as consultoras de moda quando o assunto é montar oguarda-roupa perfeito. Mas elas esqueceram de reforçar que uma é pouco, duas é bom e três não é demais. A modelo Andressa Torres  apresenta as versões da peça. Elementar.


                                                                         Vestido Eva

                                                       Vestido Cavendish e brincos Aulore

                                                          Vestido Marta Medeiros na Alberta

Como aconselha o poeta Pablo Neruda, "Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore (...) E dá alegria a algum caminho".
A arquitetura das árvores inspira este ensaio quase orgânico, no Mato Grosso. A modelo Andressa Torres mostra que os vestidos de festa da temporada são descomplicados. Fogem de brilhos, plumas e paetês, mostrando linhas simples, femininas e super cool.

Fonte: Ela - O Globo
06/06/2015

domingo, 14 de junho de 2015

‘Rudá: Um Sonho Real’


Peão, bolinha de gude, amarelinha, bola, esconde-esconde. Impossível ouvir esses nomes e não relembrar do passado. A infância de muitas pessoas foi recheada das inesquecíveis brincadeiras de rua. Ser criança significava amar fazer as brincadeiras mais simples. E não eram só os pequeninos que adoravam, os adultos também viravam crianças nessa hora. 
Porém, a brincadeira infantil foi amadurecendo. Hoje, a diversão da criançada é jogar um game no smartphone. A graça das brincadeiras de rua acabou para boa parte dessa nova geração. A internet se tornou um verdadeiro passatempo para os mais novos. O mundo virtual tomou o lugar das simples atividades. Mas, por que não resgatar esse universo da infância e trazer lembranças maravilhosas? 
Todos voltarão ao fantástico mundo infantil através do espetáculo “Rudá: Um Sonho Real”, com estreia no Teatro Abel, no próximo dia 12, com temporada até dia 21. A sexta-feira dos namorados faz uma viagem no tempo e leva todo mundo ao passado. Como se não bastasse reviver tudo isso, a energia e fantasia circense estarão juntas em um só lugar.
A companhia surgiu através de um sonho. O diretor Gustavo Lobo sempre teve seu lado circense. Bolinha de gude, futebol, bicicleta? Que nada! Ele passou sua infância com uma brincadeira bem travessa, pulando de telhado em telhado, lá na cidade de Santos, em São Paulo. 
Foi então que sua vida deu um verdadeiro salto e ele entrou para a Ginástica Olímpica. Logo ele cresceu no esporte, representando o Brasil nos Jogos Olímpicos de Moscou, Na Rússia, em 1980. Aquilo não era para qualquer um e foi ali, naquele instante, que a sua brilhante carreira começou. 
Durante as apresentações, seu talento foi descoberto e reconhecido por um olheiro na plateia, que enxergou muito mais do que um simples talento físico naquele jovem menino.  
Gustavo foi levado para o Cirque de Soleil, onde participou do processo de criação do espetáculo “Corteo”. Um dos mais aplaudidos no mundo, este foi o primeiro a inovar o mundo circense, misturando a arte do teatro com as incríveis acrobacias aéreas.
O sucesso não demorou muito para chegar. Após cinco anos, Gustavo foi convidado por Daniele Finzi Pasca, diretor do espetáculo canadense, a participar de uma nova criação, o “Nebbia”. Dessa vez, pela companhia Suíça Teatro Sunil, em coprodução com o Cirque Eloize, do Canadá. 
Depois de dois anos e meio viajando o mundo com o espetáculo, ele voltou para o Soleil, onde ficou por mais três anos. No entanto, seu sonho falava bem mais alto. A saudade bateu mais forte e Gustavo resolveu colocar em prática e montar a sua própria companhia, trazendo para o nosso País todo o estudo e aprendizado ao longo desses 10 anos.
E não poderia dar errado. A trajetória de sucesso que ele tanto buscava se tornou ainda maior com a trupe que formou. Hoje, sua companhia encanta a todos por onde passa e em Niterói não será diferente.
Em uma mistura clássica e infalível da delicadeza das acrobacias, a dramaticidade do teatro e a sutileza da música, a Companhia Rudá promete transformar a noite em magia. O show tem a proposta de resgatar a infância remota, daquelas brincadeiras que rolavam o dia inteiro, sem compromissos. “Um Sonho Real” também pretende fazer comparações entre a geração passada e a atual. O show promete emocionar o público.
“São vários pontos marcantes, mas o principal é o trampowall, número acrobático de cama elástica”, ressalta Lobo.
Infância e circo. Teria combinação melhor que essa? Oito personagens contam a riqueza das lembranças e das coisas mais simples da vida, como um divertido jogo de taco até a hora do jantar. Será encenada a história de um homem que revive encontros e despedidas gravados em sua própria memória, em uma época que o relógio não era uma preocupação.
“Quando os artistas se divertem em cena resgatando a magia da juventude, o público identifica a criança dentro de si”, revela Gustavo.
Tudo começa com a viagem imaginária do personagem que, ao observar as crianças brincando em cercados nas praças, mergulha em seu passado, levando o espectador a uma viagem no tempo. Texto, música e movimento embalam essa incrível e deliciosa história.
O corpo se transforma na própria arte, intensificado pelo incessante trabalho atlético. Força, determinação, talento e sonhos levam essa trupe para animar o picadeiro e fazer uma incrível viagem  pelas nuvens. 
“São várias emoções em diversos momentos do espetáculo, o qual proporciona uma conexão com suas vidas. A expectativa é de, através da magia circense, emocionar o público niteroiense”, promete o artista.

O Teatro Abel fica na Rua Mário Alves, nº 2, Icaraí, em Niterói. Às 21 horas. 
Preço: R$ 50 (inteira). Telefone: 2195-9800.

Fonte: O Fluminense