Você já imaginou como seria o mundo sem o dinheiro? Difícil, não?
Quase todos os aspectos das nossas vidas são influenciados pelo dinheiro. Ele faz parte do nosso dia-a-dia, seja na forma de moedas, cédulas, cheques, cartões de plástico etc. Sem ele não poderíamos comprar alimentos ou roupas ou pagar nossas contas. Ele existe em todos os países e tem uma história tão antiga quantos os primeiros registros escritos da humanidade.
Conhecer a sua evolução é uma maneira atraente de aprender um pouco sobre o nosso passado, outros povos e lugares.
Esta exposição itinerante apresenta réplicas de algumas peças da coleção numismática do Banco do Brasil, iniciada em 1936 com a compra de um raro conjunto de moedas e cédulas brasileiras.
Em 1955, após novas aquisições, o Banco do Brasil criava o seu Museu e Arquivo Histórico, um compromisso pioneiro da Instituição na preservação e divulgação de parte importante da memória do país.
Hoje, este rico acervo, conservado desde 1989 no Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro, é referência obrigatória entre estudiosos e colecionadores e reúne cerca de 38.000 peças, entre moedas, medalhas, cédulas e outros valores impressos.
Com esta iniciativa, o Banco do Brasil busca possibilitar um maior acervo e contato do público com o fascinante e irresistível mundo do dinheiro.
A história da moeda começou há muito tempo, no sétimo século antes do nascimento de Cristo. As primeiras eram apenas glóbulos achatados de metal com marcas e foram produzidas em colônias da Grécia no oeste da Ásia Menor.
Durante mais de 2.500 anos a moeda evoluiu muitas vezes de maneira diferente, de acordo com a época e o lugar. Cunhada ou fundida, cortada, contramarcada ou recunhada, ela passou por transformações e assumiu novas formas: de papel moeda, cheques e outros paéis, cartões, até as operações de hoje, feitas por computador.
Num "vôo" sobre diferentes períodos e lugares, as peças aqui apresentadas - que são reproduções de originais pertencentes à extraordinária coleção do Banco do Brasil - pretendem contar um pouco dessa história.
Rejane Lobo
Curadora
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