“Territórios da Moda” buscou compreender o setor da moda no
município do Rio, mapeando a atual situação do setor, sua importância
para a economia da cidade e as lacunas ocasionadas muitas vezes pelo
trabalho informal. Foram entrevistados representantes de 201 empresas, 151 facções e 255 costureiras externas. O
estudo faz parte do programa “Rio, capital da Indústria Criativa”, da
Prefeitura do Rio, na qual o objetivo é a geração de emprego e renda nos
setores de moda e design.
A Moda Carioca Ontem e Hoje
O fato do Rio de Janeiro ainda pertencer à frente do resto do país por seu lifestyle, visto como único, faz com que os modismos encontrados aqui gerem grande admiração e aceitação.
Uma das mudanças anunciadas no estudo, é o fato de que em algumas décadas passadas, a identidade da marca muitas vezes estava atrelada ao seu criador ou estilista – que também era o empresário. Hoje, as marcas possuem o lado administrativo independente, a também são representadas pelas equipes de criação. Isso conferiu uma perda de identidade inicial. E, mesmo com toda essa mudança, a maioria das empresas deste setor na cidade, ainda continuam sendo empresas familiares.
Outra mudança que, particularmente acredito ser de um âmbito global, é a inserção das mídias sociais como uma forma de acompanhar o avanço das novas tecnologiais da informação. Essa “digitalização” das marcas aparece como a mudança mais significativa, visto que há poucas décadas isso não era uma realidade. A criação de site oficial para expor e vender seus produtos, perfil em redes sociais e até blogs (Farm como exemplo) onde tratam de assuntos do lifestyle de seu público são as mudanças mas perceptíveis. Dessa forma, o empreendedor visa aproximar o produto-marca para o consumidor-cliente.
O fato do Rio de Janeiro ainda pertencer à frente do resto do país por seu lifestyle, visto como único, faz com que os modismos encontrados aqui gerem grande admiração e aceitação.
Uma das mudanças anunciadas no estudo, é o fato de que em algumas décadas passadas, a identidade da marca muitas vezes estava atrelada ao seu criador ou estilista – que também era o empresário. Hoje, as marcas possuem o lado administrativo independente, a também são representadas pelas equipes de criação. Isso conferiu uma perda de identidade inicial. E, mesmo com toda essa mudança, a maioria das empresas deste setor na cidade, ainda continuam sendo empresas familiares.
Outra mudança que, particularmente acredito ser de um âmbito global, é a inserção das mídias sociais como uma forma de acompanhar o avanço das novas tecnologiais da informação. Essa “digitalização” das marcas aparece como a mudança mais significativa, visto que há poucas décadas isso não era uma realidade. A criação de site oficial para expor e vender seus produtos, perfil em redes sociais e até blogs (Farm como exemplo) onde tratam de assuntos do lifestyle de seu público são as mudanças mas perceptíveis. Dessa forma, o empreendedor visa aproximar o produto-marca para o consumidor-cliente.
O estudo proporcionou uma divisão do mercado em setores:
Território Fashion: composta pelas marcas que estão
em torno das semanas de moda no país. Elas dão a “cara” da estética
carioca na modelagem, cores e estampas e já conquistaram seu público.
Para o crescimento dessas empresas, a produção terceirizada é um dos
principais fatores que geraram esse crescimento, uma forma que eles
enxergam em produzir em grande escala sem necessariamente contratar o
mesmo número de funcionários, além de fugir dos encargos tributários.
Territorio dos ateliês: é um circuito alternativo de
vestuário e, por suas características em comum, também fazem
parte empresas que fabricam calçados, acessórios, jóias e bolsas. Muitos
deles são domésticos tendo em um único local o escritório, a produção e
as vendas. O trabalho no geral, tem um caráter exclusivo e mais criativo,
pois possibilita uma produção em menor escala, proporcionando o uso do
artesanado e personalização da peça. E seu objetivo é esse mesmo: vender
em pouca quantidade mas com qualidade, conceito e exclusividade. No
entanto, uma das lacunas existentes nesse processo é a divulgação, o reconhecimento do trabalho e o escoamento da produção (podemos destacar O Mercado como um dos eventos que ajudam a divulgar esses pequenos empreendedores, já falei aqui).
Novos Territórios: engloba as fábricas,
confecções, facções, estamparias, lojas de ruas, de shopping,
costureira, estilistas, assistentes de estilos, etc. e qualquer outro
profissional que não está efetivamente presente no circuito fashion,
muitas vezes direcionadas para o público C e D e com uma forte presença na Zona Oeste da cidade. Por abrangir um grande número de profissionais, os modelos de negócio divide-se em dois, que compreende produção interna
(onde a marca realiza todas as etapas de produção. Uma marca pequena,
por exemplo, possui cerca de 16 funcionários no total) ou a produção terceirizada,
o que proporciona a opção da empresa trabalhar com diversos modos de
produção ou diversas confecções parceiras). O estudo apontou uma boa
relação da produção com a venda dos produtos. Ou seja, o
escoamento da produção é grande. São lojas de bancada, magazines, lojas
de rua e shopping voltadas para o público B e C e outras para o C e D.
Nessa categoria de mercado o estudo apontou uma mudança da classe C. Esses consumidores estão cada vez mais exigentes e demandam roupas de melhor qualidade.
Logo, as marcas estão tendo que se adequar. Em um panorama geral,
significa a criação de novas marcas e as que já existem estão crescendo
bem mais que marcas da zona sul carioca, área nobre da cidade.
Fonte: http://semgeracao.com/
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