Na próxima
sexta-feira, 17 de julho, às 18 horas, o Cineteatro do Museu Imperial receberá
mais um evento do 15º Festival de
Inverno de Petrópolis/Dell’Arte, a apresentação da bailarina indiana Sucheta Chapekar, que faz parte da série “Concerto à Luz de
Velas”. Na ocasião, interessados
poderão conferir uma noite de encantamento e beleza da dança clássica do sul da Índia, Bharat Natyam, uma antiga dança dos templos. O
ingresso custa R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia) e a compra poderá ser feita
na bilheteria do Museu Imperial das 11h às 17h30. Pede-se a doação de um
alimento não perecível para a Campanha da
Solidariedade.
Reconhecida
internacionalmente como uma das mais importantes bailarinas de Bharat Natyam, Sucheta
Chapekar encanta pela delicadeza e sutileza de
suas expressões. Ela é a criadora da dança clássica Nritya Ganga, a “Dança do Ganges”, uma síntese que emerge do Bharat Natyam com a música Hindustani. O estilo clássico de Bharat Natyam é tradicionalmente dançado na música
Carnática, originária do sul da India, enquanto Nritya Ganga retoma o estilo do Bharat Natyam com a música Hindustani, originária
do norte da Índia.
Nritya
Ganga é resultado da tese de doutorado de Sucheta Chapekar e conquistou o prêmio pelo State Government Award of
Maharashtra Gaurav, e o Nritya Vilas of Sur-Singar Sansad, em Mumbai, e do
prestigioso National Award of Sangeet Natak Akademi.
Sucheta Chapekar é diretora e fundadora do Instituto de Dança Kalavardhini
Charitable Trust. É professora de dança e suas alunas são da Índia, França,
Grécia, Polônia e Brasil. Atua também como professora responsável pela parte de
pesquisa na Faculdade de Artes Dramáticas, na Universidade de Pune.
Bharat
Natyam é uma dança clássica teatral
desenvolvida a partir da dança sagrada, com origem nos primórdios da Época
Védica. Através dos tempos, este tipo de dança foi sendo trabalhada por regiões
e influências históricas de cada localidade. A dança indiana é dividida em
“dança pura”, Nritta e a “dança narrativa”, Abhinaya. Na “dança pura” os movimentos são rápidos e rigorosos, com precisão
rítmica e sincronia das mãos e dos movimentos dos olhos. Na “dança narrativa”,
a magia das estórias mitológicas é reconhecida através da linguagem das mãos
(hastas mudras), propondo uma encenação teatral.
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