Não é de hoje que a possibilidade de
trazer de volta os dinossauros exerce uma espécie de fascínio na
Humanidade. Foi inspirado nessa ideia que Michael Crichton escreveu o
livro que o cineasta Steven Spielberg transportou com brilho para as
telas em 1993. Depois de duas continuações medianas e após 14 anos da
última produção, “Jurassic World — O Mundo dos Dinossauros” chega ao
circuito com a missão de revitalizar a franquia. E o jovem diretor Colin
Trevorrow (do ótimo “Sem segurança nenhuma”) acerta em não mudar os
conceitos criados por Spielberg. Apesar de o filme ser mais do mesmo,
Trevorrow conduz com segurança a aventura que se dá 20 anos após os
acontecimentos de “Jurassic Park”, quando a ilha se tornou um parque
temático.
Depois de dez anos de funcionamento e da queda no número de visitantes, uma nova atração é criada para redespertar o interesse do público, o que acaba gerando uma tragédia. A trama toca no tema do funcionamento dos parques atuais, mas essa sombra de reflexão passa ao largo do verdadeiro objetivo: entretenimento — em que o longa é bem-sucedido.
“Jurrassic World” parece uma viagem nostálgica aos anos 80, época que a imaginação de Spielberg parecia não ter limites. O rei midas de Hollywood abençoa, na função de produtor executivo, a melhor sequência da série, com o carismático Chris Pratt, em que humor, suspense e fantasia se alternam com equilíbrio.
Depois de dez anos de funcionamento e da queda no número de visitantes, uma nova atração é criada para redespertar o interesse do público, o que acaba gerando uma tragédia. A trama toca no tema do funcionamento dos parques atuais, mas essa sombra de reflexão passa ao largo do verdadeiro objetivo: entretenimento — em que o longa é bem-sucedido.
“Jurrassic World” parece uma viagem nostálgica aos anos 80, época que a imaginação de Spielberg parecia não ter limites. O rei midas de Hollywood abençoa, na função de produtor executivo, a melhor sequência da série, com o carismático Chris Pratt, em que humor, suspense e fantasia se alternam com equilíbrio.
Mario Abbade
Fonte: RioShow - O Globo
12/06/2015
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