“It’s a new day/And I’m feeling good.” Nina Simone solta a voz e o
dia começa na passarela da UMA. Claro, iluminado pelos looks totais
brancos com as listras finas de um risca de giz espaçado. É fresco, é
veranil, é feminino. É uma alfaiataria esvoaçante. Coletes longos usados
como capas, calças retas acompanhadas de tops tomara-que-caia, vestidos
tipo chemise longos com fendas vertiginosas: no verão 2016 da marca os
dois extremos do guarda-roupa masculino e feminino se encontram
harmonicamente.
Com peças de tecidos naturais como o algodão, o linho e a seda, tudo
parece confortável e fácil de vestir, mesmo quando os exercícios de
modelagem usuais da UMA surgem na calça com avental por cima, nas
assimetrias de barras de saias e vestidos. Na cartela de cores, apenas
branco, preto e cinza, geralmente usados separados, com algumas exceções
como a estampa de respingos de tinta preta no branco, feita
manualmente.
A ideia é andrógina, mas não unissex. Até por isso, a marca relança
sua linha exclusiva masculina nesta edição. No desfile são apenas quatro
modelos, que na loja se transformarão, a partir de setembro, numa
coleção pocket com peças-chave para os homens. (CAROLINA VASONE)
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