O que era moda nos
anos 60: a linha era reta, futurista, geométrica e erótica, pois grande parte
do corpo aparecia desnuda. Se no início a moda era comportada, rapidamente
absorveu os movimentos jovens que ditam a mini-saia, incorporados no Brasil
pela jovem guarda. As saias encurtaram mais que nunca, bem acima do joelho, e
diminuíram até o tamanho da “Hot pants”, shortinho que virou mania na época.
A manequim Twiggy
inaugura a época das mulheres magras com corpo de adolescente. A década termina
com as saias midi e maxi, os movimentos psicodélicos e a revolução hippie.
Apesar dos grandes costureiros sofrerem um duro golpe com esta revolução de
costumes, outros como Yves Saint Laurent, Paco Rabanne, Courréges, Pierre Cardin
e a inglesa Mary Quant (a inventora da mini-saia) souberam tirar proveito da
moda jovem, tornando-se craques desta década.
As cores
predominantes são: muito preto e branco, cores suaves e florescentes, e artigos
metalizados. Para homens, a moda jovem chega ao guarda roupa com calças
ajustadas, cintura baixa, tecidos preciosos e cores como o vermelho e o rosa
nas camisas.
A moda que
identifica os anos 60
- Mini-saia;
- Calças de cintura baixa;
- Boca de sino;
- Cores vivas, estampas
florais e op-art;
- Tecidos acetinados,
inclusive para os homens;
- Cabelos longos e lisos
com franja ou embaraçados com muito volume;
- Cabelos com franjas para
os homens;
- Terninho Beatles;
- Botinhas de verniz, de
bico fino e salto baixo;
- Botinhas brancas salto
baixo;
- Bolsas entreteladas e
durinhas;
- Óculos Jackie “O”;
- Taileur com mangas ¾;
- Tubinho;
- Roupas futuristas;
- Tecidos sintéticos,
plásticos e metalizados. A moda futurista.
Texto: Cristiane Montes
Nenhum comentário:
Postar um comentário