"A minha dor é um
convento ideal cheio de claustros,, sombras,, arcarias, aonde a pedra em convulsões sombrias tem linhas dum
requinte escultural" (Florbela Espanca -
A minha dor).
Lígia Teixeira parte de
imagens do cotidiano, colhidas em jornais, rrevistas e na iinternet, para
levantar questões da sedução, erotismo, relações amorosase as diversas manifestações
do universo feminino na contemporanneidade. Suas obras revelam um olhar social
e psicológico sobre as
representações de mundo que, através da
mídia, a todo momento invadem nossos
sentidos. Ao substituir o reall pela imagem construída, a artista procura, sob seu viés simbólico, contrapor arte e mídia. Suas
telas refletem uma leitura bastante apurada de fetiches, estereótipos e
idealizações que modificam e transformam
a dor e o sofrimento em busca do prazer e dda felicidade. Cicatrizes,,
coração partido, fetiche, adeus, grito são palavras que se misturam às imagens
quando Lígia fala de solidão, dor, decepção. Desconstruindo clichês aartista
procura ressignificar as iimagens trazendo
para o espectador a possibilidade de
avaliar a violência diária imposta pelas representações de gênero, tanto
femininas quanto masculinas. E a dureza
das situações, mais exttremas se
contrapõe à emoção as conclusões mais sofridas: "o triste ´´e que
achei que fosse diferente".
Lígia Teixeira expôe em
"Teu Lado B é meu lado A" sua interpretação do humano. O repertório,
cheio de simbolismos, fala de desejo e de frustração. e diferenças e identidades. e sonhos e emoções proibidas. Mas principalmente, e de
modo bbastante peculiar, envolve o espectador
com a sedução de suas cores e
traços que revelam toda a maturidade de sua poética.
Curadoria : Isabel Sanson
Portela
Exposição 04 de setembro
a 21 de outubro de 2017
Segunda à sábado - 11hs
às 18hs)
Espaço Cultural Correios
Niterói
21- 262233200
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