Em curta temporada, a peça conta história de pessoas em seus segundos relacionamentos
O
espetáculo "Laura e Tadeu: União Estável" chega ao Teatro Popular Oscar
Niemeyer prometendo renovar as perspectivas amorosas. Com apresentações
programadas para sextas, às 21h, sábados, às 20h, e domingos, às 19h, a
peça mistura teatro, música e vídeo, e fica em cartaz até o dia 15 de
maio.
Com
direção de Marcos Ácher e texto e atuação de Eleusa Mancini e Juliano
Antunes, a comédia dramática conta a história dos segundos ou terceiros
relacionamentos. A composição deste tipo de união dá-se de maneira cada
vez mais frequente, sem que haja regras, limites ou linha de conduta que
estabeleça um novo costume para uma antiga forma de relação entre as
pessoas.
Na
encenação, a junção entre a linguagem teatral naturalista, baseada na
teoria de Emile Zola, em seu livro "O Romance Experimental e o
Naturalismo no Teatro", e os métodos de interpretação desenvolvidos por
André Antoine e Constantin Stanilavisky tem o objetivo de criar um
ambiente realista que permita ao público sentir as mesmas emoções
vivenciadas pelos personagens.
Se
o primeiro casamento já é considerado por especialistas como o tipo de
relacionamento de maior dificuldade de entrelaçamento humano, a segunda
união cria uma rede de contradições por tratar-se de uma ligação
composta por indivíduos que já possuem a experiência do primeiro
casamento, porém, que nada sabem a respeito de como e de que maneira
equilibrar os antigos parceiros e suas antigas famílias com a nova
união. E é isso que a peça traz de maneira divertida para o público.
Sem
regras, e na tentativa de impor limites aos hábitos e costumes, o novo
casal discute, briga e sofre as desventuras de um cotidiano, sem que
nunca possam dizer a mais antiga e célebre frase do casamento: "Enfim
sós". A obra multimídia vem para aguçar as sensações e trazer alegria e
bom humor diante dos conflitos existentes nos relacionamentos
contemporâneos.
O DIRETOR
O
diretor de "Laura e Tadeu: União Estável" é Marco Aurélio Silva de
Andrade, que adorou Marcos Ácher como nome artístico, um dos talentos
das artes cênicas nascidos em Niterói. Formado em 1988 pelo Centro de
Artes Calouste Gulbenkian/RJ, e Licenciatura em Teatro pela UniRio,
trabalhou em vários espetáculos, entre eles "O Bom Canário" (de
Zacharias Helm, direção de Leonardo Netto e Rafaella Amado), "Na casa
dos 40" (de Suzana Abranches, direção de Ernesto Picollo), “Estranho
Casal” (de Neil Simon, com tradução de Gilberto Braga, direção de Celso
Nunes e no elenco, Carmo Dalla Vecchia e Susana Ribeiro, entre outros
Dirigiu
os espetáculos "Deuses do Olimpo - à nossa imagem e semelhança" (texto
base de Yule Mansur), “Em Busca do Riso Perdido” (com o grupo AS
CLAURINAS, argumento de Alice Volpi), “Uma Rapunzel do Meio da Rua” (de
Carlos Fracho e Simone Bibian), “João-sem-medo” (texto de Anamaria
Nunes), “Bar Poesia” (com poesias de Marcos França) e “O Mensageiro” e
“Faz de Conta”, pela Dadaê Companhia de Teatro, onde foi autor e diretor
em conjunto com Carmen Frenzel.
Fez
várias participações em programas de televisão, entre eles: "Lado a
Lado", "A Vida da Gente", "Insensato Coração", "Dalva e Herivelto",
"Viver a Vida", "Força Tarefa" e "A Grande Família", na Rede Globo, e
"Chamas da Vida" e "Poder Paralelo", na Rede Record. Além disso,
ministra aulas de teatro desde 1989.
Serviço
Datas: 06, 07, 08, 13, 14 e 15/05
Horário: sexta às 21h; sábado às 20h; domingo às 19h
Horário: sexta às 21h; sábado às 20h; domingo às 19h
Duração: 60 minutos
Ingresso: R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia)
Classificação: 18 anosLocal: Teatro Popular Oscar Niemeyer
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